quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Conhecendo as Categorias (FORMULA INDY)


A IndyCar (anteriormente Indy Racing League ou IRL), é o organismo que sanciona as principais competições automobilísticas de monoposto nos Estados Unidos. A partir de 11 de Janeiro de 2011 foi rebatizada como IndyCar.

A liga possui tres competições, a principal conhecida por IndyCar Series (usada em muitos lugares como sinônimo a Indy Racing League), conhecida no Brasil por Fórmula Indy, cuja sua prova principal é as 500 Milhas de Indianápolis, a Firestone Indy Lights, que é a categoria de acesso para IndyCar Series, e a USF2000, categoria de acceso.
A IRL é propriedade da Hulman and Co., que também é proprietária do complexo Indianapolis Motor Speedway e da Clabber Girl.

O termo "Indy" sempre foi utilizado desde o início do século 20 como referência às corridas de monopostos dos Estados Unidos, pelo fato delas estarem diretamente ligadas as 500 Milhas de Indianápolis. Em 1992 a administração do Indianapolis Motor Speedway registra oficialmente o nome IndyCar e sanciona para a CART se usufruir da marca.

Rompimento com a CART

A Indy Racing League surgiu em 1996 após Tony George, o dono do Indianapolis Motor Speedway, romper com a CART que comandava as corridas de monosposto desde 1979 alegando o motivo de preservar as corridas em circuitos ovais com carros de monoposto.

O foco central da IRL era uma categoria com baixo custo de produção em relação a CART (que começava a rivalizar com a Fórmula 1), e de manter as tradições americanas de corridas em ovais cujo evento principal é as 500 Milhas de Indianápolis, porém a partir do ano de 2005 foram introduzidas 3 provas em circuitos mistos e o número vem aumentando ao longo do tempo.
O Início da rivalidade
Acidente de Emerson Fittipaldi na U.S. 500 de 1996
Acidente de Scott Braiton nos Treinos para as 500 Milhas de Indianapolis de 1996

Corridas Iniciais da IRL

Quase todas as provas da IRL são realizadas em circuitos americanos com exceção de uma realizada no Japão no cicuito de Twin Ring Motegi. Em 2008 foi realizada uma etapa extracampeonato na Austrália, em Surfers Paradise.

Em 2001, os Brasileiros passaram a ter uma participação mais incisiva na IRL com Felipe Giaffone e Airton Daré. No ano seguinte a Penske migrou da CART trazendo com ela seus pilotos Hélio Castroneves e Gil de Ferran e conquistando 2 vice campeonatos, em 2003 entrou na categoria Tony Kanaan que no ano seguinte veio a conquistar o título da categoria.
Felipe Giaffone e sua chegada na IRL.
Vitória de Gil de Ferran nas 500 Milhas de Indianápolis de 2003

Em 2008 7 pilotos brasileiros competiram na IRL: Tony Kanaan (Andretti Green), Helio Castroneves (Penske), Vitor Meira (Panther), Bruno Junqueira (Dale Coyne), Enrique Bernoldi (Conquest), Mario Moraes (Dale Coyne) e Jaime Camara (Conquest)
Vitória de Hélio Castro-Neves nas 500 Milhas de Indianápolis de 2009
A temporada 2008 marca a unificação da categoria com a Champ Car, sucessora da CART, falida após a temporada de 2003.

Reunificação da IRL com a Champ Car

Em 2008, ocorreu a reunificação da Champ Car com a IRL. Com isso, a temporada de 2008 marca a unificação das duas categorias surgidas da cisão de 1996. A corrida mais popular da Champ Car, em Edmonton, foi remanejada para o calendário da IRL, enquanto Surfer's Paradise, na Austrália, foi uma prova extra-campeonato (fora do campeonato). Assim, a categoria ficou com 19 datas.
 
Um dos motivos principais para a fusão foi o fato de a Champ Car passar por várias dificuldades financeiras, o que obrigou a categoria a pedir falência à justiça americana após o anúncio da unificação. Isto ocasionou uma certa urgência nas negociações entre esta categoria e a IRL, para que as equipes pudessem, o mais rápido possível, ingressar em outra competição e não serem prejudicadas com seus patrocinadores.
Vitória de Cristiano da Mata e Título de Gil de Ferran
A IZOD IndyCar Series é a principal categoria da IndyCar. A categoria foi fundada por Tony George, proprietário do Indianapolis Motor Speedway, começando em 1996 após a separação da CART. Na época George alegava que estava criando a nova categoria, e levando a principal prova, as 500 Milhas de Indianápolis, para preservar a tradição norte-americana das prova em circutios ovais. Em 2008, a IRL e a Champ Car acabaram sendo reunificadas devido a sérios problemas financeiros da Champ Car. A Fórmula Indy - como é chamada no Brasil - é uma categoria que guarda grandes similaridades com a Fórmula 1, principalmente no que tange à silhueta dos carros. 

Do início até meados da década de 1990, a categoria teve a presença de inúmeros ícones do automobilismo mundial, como Michael Andretti, Emerson Fittipaldi - vencedor das 500 Milhas de Indianápolis em 1989, Nigel Mansell, Nelson Piquet, dentre outros. Um dado interessante daquela época: depois do acidente entre Alain Prost e Ayrton Senna no GP do Japão de Fórmula 1, em que o título ficou com  o piloto francês, Ayrton Senna fez alguns testes na categoria americana por intermediação do compatriota Emerson Fittipaldi, mais precisamente na equipe Penske, cujo principal patrocinador - Marlboro - também constava na equipe McLaren F1. Algumas hipóteses que motivaram esses testes de Senna na Indy foram, além da problemática do ocorrido em 1989, um protesto contra a falta de segurança dos carros da Fórmula 1 na época.
Emerson Fittipaldi vencendo as 500 Milhas de Indianapolis de 1994
Nigel Mansell campeão da Indy 1993
Acidente de Nelson Piquet em nas 500 Milhas Indianapolis de 1992
Ayrton Senna em teste com a Penske
A IndyCar informou que deixará de utilizar os atuais chassis Dallara (que são utilizados desde a temporada 2003) e que a partir de 2012 serão utilizados motores turbo ao invés dos atuais motores aspirados. As construtoras Lola, Dallara, Swift, Delta Wing e BAT Engineering apresentaram seus modelos; é possível que a categoria deixe de ser monomarca e permita a competição entre várias construtoras. 

A IndyCar anunciou a Dallara como a construtora do novo chassi em 14 de Julho de 2010 no Indianapolis Motor Speedway. A Dallara construirá a "base" do carro permitindo que as equipes ou outros fabricantes construam seus próprios kits aerodinâmicos. Uma destas construtoras será a Lotus Cars, tradicional fabricante inglesa que teve um histórico vitorioso na Fórmula 1 (entre 1958 à 1994) e patrocina a equipe KV Racing. 

A Dallara informou também que terá uma nova sede no estado de Indiana e cuja fábrica gerará aproximadamente 80 empregos.

No dia 12 de Novembro de 2010, a Chevrolet anunciou que irá fornecer motores para a categoria. A Chevrolet forneceu motores para a IndyCar de 1979 à 1994 pela CART e de 2002 à 2005 pela IRL. 

Em 18 de Novembro, a Lotus Cars anunciou que irá fornecer motores a partir de 2012 e o chefe do grupo Lotus Cars Dany Bahar, disse que a Lotus tem a intenção de construir seu próprio chassi a partir de 2012. 

A partir desta temporada, a IndyCar terá 3 fornecedores de motores para a nova era de carros turbo. Desde a temporada 2006 a IRL utilizava apenas motores Honda. Chevrolet, Dallara e Lotus estão confirmados também como contrutores para os kits aerodinâmicos dos novos carros. Os novos motores serão turbo com capacidade de 2.2 litros, 6 cilindros produzindo entre 550 e 700 CV (cavalos-vapor) e serão alimentados pelo combustível flexível E85 (85 por cento de etanol).

Detalhes do atual carro da Fórmula Indy que será utilizado até o final da temporada de 2011.

Motor
Os F-Indy são equipados com o motor Honda de oito cilindros em "V", com quatro válvulas por cilindro, aspirado, de 3500 cm³ de cilindrada, que gera 650 hp a 10.300 rotações por minuto (rpm). Composto por bloco e cabeçotes de alumínio, o Honda Indy V8 pesa apenas 127 kg, ao mesmo tempo em que oferece grande durabilidade e dificilmente apresenta problemas entre as revisões. Acoplados ao motor ainda vão o sistema de escapamento e a tomada de ar (air box). 
Em matéria de desempenho, o propulsor da empresa japonesa apresenta excelente torque nas faixas intermediárias de rotações, atendendo, assim, à variação de tipos de pista do calendário, com circuitos mistos e de rua, ovais curtos e longos (superspeedways).

Câmbio
O carro da Fórmula Indy usa a caixa de mudanças XTRAC #295, com seis marchas (mais à ré) e acionamento sequencial por meio de aletas instaladas atrás do volante de direção. 

O piloto usa a borboleta da direita para subir as marchas, e a da esquerda para reduzi-las. Uma flange metálica conecta o câmbio ao motor. Componentes-chave do conjunto de caixa de câmbio são o reservatório de óleo, barras anti-rrolamento, conjunto de molas e amortecedores das suspensões traseiras e transmissão.

Chassi
O chassi de Fórmula Indy é construído em fibra de carbono e Kevlar - materiais mais leves e resistentes do que o aço, desenvolvido pela agência espacial norteamericana (Nasa) para ser utilizado nos ônibus espaciais -, e colméia de alumínio. Graças a isso, o carro da categoria tem peso mínimo de 726 kg, incluindo todos os fluidos do motor, mas sem piloto e combustível.

O monocoque, ou parte frontal do chassi, inclui o cockpit (compartimento do piloto), a célula de combustível e as suspensões dianteiras. O motor integra a parte posterior do chassi, na qual se junta à caixa de câmbio e, nela, as suspensões traseiras e o aerofólio traseiro. Em sua face inferior, o assoalho possui o efeito-solo, que direciona o fluxo de ar que passa por baixo do chassi, aumentando a eficiência aerodinâmica e a aderência do carro ao chão.

Também incluídas no chassi estão as laterais do carro, que cobrem os radiadores de água e de óleo, e a unidade de gerenciamento eletrônico do motor, entre outros acessórios. As laterais e seus componentes contribuem para o sistema de refrigeração do motor, na aerodinâmica e na proteção do piloto em caso de impacto lateral.

Célula de combustível
É composta de uma bolsa de borracha à prova de fogo e rupturas, encapsulada por uma caixa de Kevlar, para proteção extra contra impactos laterais. Tem capacidade para 83,2 litros (22 galões) de etanol.

Aerodinâmica
As asas dianteira e traseira trabalham em conjunto para criar a força aerodinâmica e equilíbrio entre a parte anterior e posterior do carro. Existem dois tipos de configurações de asa dianteira - oval (speedway) e oval curto ou circuito misto - e, durante a corrida, só pode ser ajustada durante os pit stops para melhorar a dirigibilidade do carro.

A asa traseira dispõe três diferentes configurações: superspeedway (para circuitos ovais de altíssima velocidade máxima, como Indianápolis), para ovais intermediárias, de volocidades mais baixas, e traçados mistos ou de rua.

Suspensões
As suspensões dianteiras e traseiras fazem a ligação entre o chassi e as rodas. Foram desenhadas para suportar as transferências de peso do carro durante as frenagens e acelerações, além das cargas verticais e laterais. Nas suspensões vão acoplados os conjuntos de freios dianteiros e traseiros, com discos de aço nas quatro rodas.

Pneus
Os modelos radiais de competição Firestone Firehawk são montados em rodas aro 15", com talas de 11", na dianteira, e 15", na traseira. O pneu dianteiro pesa 8,1 kg e sua pressão pode variar de 22 a 27 libras, de acordo com o ajuste do carro; o traseiro tem peso de 10,4 kg e pode ser inflado entre 20 e 25 libras.

Dependendo da velocidade, o peso de um carro de F-Indy em ritmo de corrida é quatro vezes maior ao de quando está parado, por isso, as paredes laterais dos pneus têm de ser fortes o suficiente para suportar tamanha carga, mas também com o mínimo de espessura possível para dissipar o calor com mais eficiência.

RAIO X DO CARRO
Motor: Honda Indy V8
Origem: EUA
Cilindros: oito em "V"
Cilindrada: 3500 cm³ a 10 300 rpm
Potência Máxima: 650 hp
Alimentação: aspirado, injeção eletrônica
Combustível: etanol
Peso: 127 kg
Chassi: Dallara
Origem: Itália
Tipo: monoposto
Materiais: fibra de carbono
Peso mínimo: 726 kg
Comp. mínimo: 487,68 cm
Larg. mínima: 198,12 cm (tolerância de 1,27 cm)
Câmbio: caixa XTRAC #295, de seis marchas, sequencial
Célula de combustível: à prova de ruptura com capacidade para 100L
Pneus: Firestone Firehawk
Origem: EUA
Medidas: 10.0/25.8R15 (diant.) e 14.5/28.0 R15 (tras.)

Conhecendo as Categorias (NASCAR)


A National Association for Stock Car Auto Racing (NASCAR) é uma associação automobilística norte-americana que controla os campeonatos de stock car do país.

A NASCAR organiza três grandes divisões nacionais, a principal Sprint Cup Series, a Nationwide Series e a Camping World Truck Series, entre outras divisões regionais.

A NASCAR está sediada na cidade de Daytona Beach, onde também se localiza o principal circuito norte-americano, a Daytona International Speedway.

A partir da década de 1920 Daytona Beach foi um lugar de grandes corridas de stock cars nos Estados Unidos, essas corridas consistiam no uso de carros originais sem nenhum tipo de modificação para corridas. A NASCAR foi fundada em 21 de fevereiro de 1948 por William France e Ed Otto. Antes dessa data, William já organizava corridas que envolviam carros normais de passeio modificados em busca de maior potência e velocidade. A criação da associação foi necessária para padronizar as regras buscando um crescimento desse tipo de entretenimento.

Década de 1950

Em seu segundo ano de atividade, a categoria passou a se chamar Grand National e durante essa década de 1950, foram permitidos modificações nos carros que trouxessem performance e segurança.

Nesses primórdios da NASCAR, os circuitos possuiam uma extensão variando entre 800 e 1600 metros, a exceção ficava para o circuito de Darlington construído em 1950 com 2200 metros, sendo na época o mais rápidos dentre os utilizados. Quase todas as etapas eram realizadas no sudeste americano por causa dos altos custos de transporte dos carros por longas distância na época.

A primeira prova disputada pela NASCAR aconteceu no circuito de terra do Charlotte Speedway na Carolina do Norte em 19 de Junho de 1949. Nesse primeiro ano de competição a categoria teve 8 etapas e foi chamada de Strictly Stock correndo apenas com carros originais de fábrica sem modificações.

Década de 1960

Na Daytona 500 de 1960, logo na primeira volta, houve uma colisão entre 37 dos 68 carros que estavam na prova, os carros rodam, depois baterem uns aos outros e alguns chegam até a capotar. Os capotamentos ocorrem após batidas em outros carros ou subidas de ré (isso ocorreu com um carro dos anos 1940 que bateu em outro carro do mesma época), até hoje é considerado um dos maiores acidentes da história do automobilismo, junto com a tragédia de Le Mans em 1955, após esse ano a NASCAR começou a fazer modificações na categoria para melhorar a sua segurança. Na metade dos anos 60, os carros passaram a ser construídos especificamente para as corridas.

As atenções para o esporte começaram a crescer quando montadoras de veículos passaram a utilizar a categoria para promover a venda de seus carros, entre essas empresas estavam a Ford, a Chevrolet e a Chrysler que ajudavam nos custos das equipes participantes. Muitas equipes e pilotos passaram a viver inteiramente do automobilismo.

A NASCAR realizou grandes mudanças em sua estrutura no ínicio da década de 1970 com o patrocínio da empresa de tabaco RJR mudando o nome da sua principal divisão para Winston Cup, as mudanças tomaram forma no sistema de pontuação e maior premiação aos pilotos e equipes. Algumas provas passaram a ser parcialmente transmitidas por programas esportivos da rede ABC. Esses fatos deram início à era moderna da NASCAR.

A primeira transmissão de uma prova completa e ao vivo ocorreu em 1979 nas 500 milhas de Daytona. Realizada pela CBS, essa prova em seu final ocasionou uma briga entre pilotos que se envolveram em um acidente. Esses fatos criaram uma aura de drama e emoção em torno da NASCAR aumentando sua procura tanto por espectadores e anunciantes.

Desde o início da NASCAR já havia uma competição paralela disputada em circuitos menores. Essa categoria modernizou tornando-se forte em 1982 com o nome de Busch Series que é considerada a segunda divisão da stock car americana.

Em 1995 criou se uma divisão especial com caminhões pick-ups e regras diferenciadas das outras duas divisões que foi chamada de Craftsman Truck Series. Além dessas 3 divisões nacionais, a NASCAR possuí diversas divisões regionais por todo os Estados Unidos.

Algumas exibições da NASCAR já foram realizadas fora do território americano em Ontário e Toronto no Canadá e em Suzuka no Japão. O México teve a oportunidade de sediar a primeira prova oficial contando pontos e premiações no ano de 2005 no Autodromo Hermanos Rodriguez na Cidade do México, prova realizada pela Busch Series. 

Formato da temporada

Chase for the Cup

Em 2004, a principal divisão da NASCAR, a Sprint Cup, trouxe um conceito das outras grandes ligas nacionais americanas, como a NBA, MLB, NHL e a NFL: os playoffs.

Na temporada regular, as primeiras 26 provas do campeonato continuam com o sistema tradicional de pontuação, ao final dessa fase os 12 primeiros colocados do campeonato seguem para a Chase nas 10 últimas provas decidirem o campeão da temporada, nessas provas os 12 pilotos recebem uma pontuação muito maior que os outros garantindo que a disputa do título fique apenas entre eles.

Esse formato além de gerar uma audiência maior também garante que os pilotos da Chase possam renegociar contratos de patrocínio.

All Star Challenge

O All Star Challenge é o equivalente ao jogos das estrelas da NBA. Essa prova realizada em Maio não conta pontos para nenhuma das divisões mas premia o vencedor com $1,000,000. 

São aptos a disputada dessa prova apenas os vencedores da mesma num período de até 10 anos, campeões da principal divisão da NASCAR, vencedor de provas dos dois últimos anos da Nextel Cup, um escolhido pelo público e o vencedor do All Star Open que é um prova preliminar em que todos os pilotos que não possuem vaga garantida podem correr.

Esse evento ocorre no Lowe's Motor Speedway na semana que antecede as Coca-Cola 600 pela Nextel Cup que é a prova mais longa da NASCAR.

Circuitos

A maioria absoluta das provas em todas as divisões são realizadas em circuitos ovais que são dos mais diversos formatos e tamanhos.

Eles variam de ovais curtos, como o de Martinsville com 0,526 milhas (0,841 km) e Bristol com 0,533 milhas (0,858 km), até os mais longos, como o Talladega com 2,660 milhas (4,250 km), o de Daytona com 2,5 milhas (4,0 km).

O formato dos ovais também variam, existem os ovais com 2 curvas simétricas como o de Dover e o de New Hampshire, com 2 curvas assimétricas como o de Darlington Raceway.

Também existem os ovais em formato de D como o de Richmond e o Auto Club.

Existem ainda os tri-ovais como o de Daytona e o de Pocono.

Também existem os quad-ovais com 4 curvas que podem ser simétricas como o de Indianapolis ou assimétricas como o do Texas.

As principais provas em circuitos mistos ocorrem em Sonoma (Califórnia) no Infineon Raceway e em Watkins Glen (New York) no circuito de Watkins Glen International.

Principais Categorias da NASCAR


A Sprint Cup é o atual nome da principal divisão da NASCAR que já foi chamada de Strictly Stock, Grand National, Winston Cup e Nextel Cup.

A entrada da Nextel na Nascar trouxeram novas regras sendo a principal a adoção de uma espécie de playoffs na parte final do campeonato.

Estes playoffs, chamados de Chase for the Cup acontecem nas 10 últimas etapas do campeonato equilibrando a disputa pelo título. Ate o ano de 2006 os classificados para a Chase eram todos os pilotos que estivessem até a décima posição da temporada regular acrescentando todos que estivere a pelo menos 400 pontos do líder.

Na disputa do Chase os pontos dos classificados eram remanejados deixando o líder do campeonato com 5050 pontos e diminuindo 5 pontos para cada um dos seguintes colocados. Os pilotos que não conseguiam a classificação manteriam os seus pontos e seguiriam normalmente no campeonato.

A partir de 2007, as regras da Chase foram reformuladas. Continuou acontecendo nas últimas 10 etapas do campeonato, porém os 12 primeiros classificados, independente do número de pontos, estariam classificados. Todos os pilotos teriam seus pontos remanejados para 5000, acrescentando 10 pontos para cada vitória que cada piloto teve nas corridas antecedentes a Chase.

Essa nova regra não influi diretamente na corrida continuando a ser disputada por todos os pilotos incritos.

Provas Tradicionais

  • Daytona 500 - Criada para rivalizar com as 500 milhas de Indianápolis, é a principal prova da Nextel Cup disputada no Daytona International Speedway como a primeira etapa da temporada distribuindo uma premiação de mais de 1 milhão de dólares para o vencedor.
  • All-Star Challenge - Disputada durante o meio da temporada não valendo pontos, contando com apenas vencedores de provas e votados pelo público mantendo a tradição dos outros esportes nacionais americanos (NBA, NFL).
  • Coca-Cola 600 - A prova mais longa do calendário da Nextel Cup com 600 milhas de extensão realizada no Lowe's Motor Speedway e sempre ocorrendo no dia da mémoria americana.



Encarada como a segunda divisão por ser muito utilizada por equipes para testar e amadurecer pilotos visando a Sprint Cup, que é a divisão principal.

A Busch Series teve seus primórdios na metade do século XX junto com a fundação da própria NASCAR porém só em 1982 ela adquiriu esse nome e esse formato de hoje.

O nome Busch foi incorporado devido ao patrocínio da empresa Anheuser-Busch (Dona da Budweiser). Após o ano de 1986 ela se manteve com o nome de Busch Grand National Series até 2003.

Os carros utilizados na categoria são similares aos da Nextel Cup porém menos potentes.

Há muitas equipes presentes na divisão principal que possuem carros na Busch, eles visam testar pilotos além de permitir que os pilotos mais experientes possam se familiarizar com o traçado das etapas.



A Camping World Truck Series é uma divisão da NASCAR que utiliza caminhões pick-ups. Foi oficialmente criada em 1995 mas no ano anterior já houve várias corridas de exibições realizadas durante os eventos das outras divisões.

Chamado originalmente de SuperTruck Series, trocando seu nome para Craftsman Truck Series em 1996, e modificando-o para o atual desde 2009, foi criada com um diferencial em relação à Sprint Cup e a Nationwide Series nos carro que são modelos de pick-ups e nas regras.

Muitas regras foram utilizadas até hoje visando um custo baixo para a categoria. Inicialmente os pit-stops não eram feitos durante a prova mas sim durante um período de 10 minutos que a prova ficava interrompida. Essa regra foi também implementada por haver vários circuitos que não possuiam uma grande área de pits.

Em 1996 os pit-stops eram limitados a 2 ou 3 dependendo da pista, no ano seguinte a troca de pneus foi banida, sendo permitido apenas o reabastecimento, porém nos anos seguintes foram sendo permitidos as trocas de 2 pneus e depois de 4 pneus.

Atualmente são apenas limitados o número de conjuntos de pneus utilizados por etapa.

A CWTS utiliza vários circuitos nos Estados Unidos que são utilizados por outras competições como a IRL e também pelas outras divisões. As provas possuem uma duração menor da Nextel e da Busch com cerca de 150 e 250 milhas de extensão.

Muitos pilotos e equipes das outras divisões correm ou já correram pela categoria de caminhões, inclusive sendo campeões.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Juventus contrata Vučinić

Juventus contrata Vučinić
Mirko Vučinić marcou 46 golos em 147 jogos da Serie A ao serviço da Roma ©Getty Images 
 
A Juventus garantiu mais um reforço para a próxima época ao contratar Mirko Vučinić, à AS Roma, tendo pago cerca de 15 milhões de euros pelo passe do capitão da selecção de Montenegro.
Vučinić assinou um contrato de quatro épocas com o clube de Turim, que tem estado muito activo no mercado de transferências, na tentativa de esquecer a última época, que se saldou numa enorme desilusão, com a equipa a falhar a qualificação para as competições europeias.
O avançado de 27 anos chegou a Itália muito jovem, tendo trocado o seu primeiro clube, o FK Sutjeska Nikšić, pelo US Lecce, quando tinha apenas 16 anos. Nas seis épocas que passou no clube, cinco na Serie A e uma na Série B, participou em 111 jogos do campeonato e marcou 34 golos.
Vučinić, que já foi eleito por quatro vezes o Jogador do Ano no Montenegro, marcou mais 46 golos em 147 encontros da Serie A pela Roma, onde chegou em 2006, ajudando o clube da capital a vencer por duas vezes a Taça de Itália. O avançado marcou 11 golos em 23 jogos ao serviço de Montenegro.
A Juventus, que agora é treinada pelo antigo médio Antonio Conte, já tinha assegurado nos últimos dois meses o concurso de Andrea Pirlo, Michele Pazienza, Reto Ziegler, Stephan Lichtsteiner e de Arturo Vidal.

Uefa.com

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Plantel do Sporting Clube de Portugal contará com 28 jogadores

A concretização do negócio tendente à contratação de Jeffren deverá encerrar o plantel leonino para esta temporada. Tudo leva a crer que assim aconteça, pelo que o extremo espanhol nascido na Venezuela passará a tornar-se no 28.º elemento do grupo de trabalho às ordens de Domingos Paciência para a época que se avizinha.
Este é, de resto, um número superior de elementos quando comparado com as últimas épocas, nas quais o plantel não chegou a ultrapassar os 26 atletas.
Curiosamente, Jeffren pode não ser o último a chegar a Alvalade, apesar de se constituir como a derradeira contratação para esta temporada. Isto porque Santiago Arias continua a participar no Mundial Sub-20 depois de também ter marcado presença no Torneio de Toulon. O lateral já foi apresentado oficialmente, mas será muito provavelmente o último a chegar a Alvalade.

In: Record

Jeffren está seguro no Sporting

O processo negocial de Jeffren está próximo da conclusão, faltando nesta fase que o Barcelona oficialize o princípio de entendimento que existe entre as partes para que o negócio fique consumado.
Com efeito, os leões já chegaram a acordo com o emblema catalão para a transferência do extremo, por uma verba abaixo dos 5 milhões de euros, com o clube liderado por Sandro Rossel a assegurar ainda uma opção de recompra.
Ao mesmo tempo, os leões acertaram com Éffren Suárez, pai e agente do jogador, os princípios de um entendimento que ligarão Jeffren, 23 anos, ao Sporting por cinco temporadas (2015/16).

In: Record

domingo, 31 de julho de 2011

Chip eletrônico na bola pode ser usado no campeonato Inglês já em 2012

Neuer olha a bola cruzar a linha do gol, mas a arbitragem erra e não valida o lance



. Foto: AFP Problemas como o ocorrido na última Copa do Mundo, como o gol anulado de Lampard, não devem se repetir
Foto: AFP


As relações entre a Fifa e a Fedação Inglesa de futebol estão estremecidas desde que jornais ingleses publicaram denúncias de corrupção de membros da entidade, em outubro de 2010. Colocando mais lenha nessa fogueira, o diretor executivo da Premier League, a primeira divisão da Inglaterra, Richard Scudamore, prometeu que a tecnologia para acusar eletronicamente quando a bola cruzar a linha do gol será adotada na Liga Inglesa já na temporada 2012/2013.
Em Hong Kong acompanhando o troféu Barklays Asia, conquistado pelo Chelsea, Scudamore disse que os lances de gol duvidosos podem mudar vidas e lembrou o gol de Lampard na Copa do Mundo de 2010 que não foi visto pela arbitragem no jogo em que a Inglaterra acabou eliminada pela Alemanha.
"Aquele jogo contra a Alemanha na Copa do Mundo foi marcante se considerarmos o equilíbrio da partida naquele momento e o que estava envolvido. Estava 2 a 1 e naquelas circunstânicias um gol não muda apenas jogos, mas sim um vida. Com 2 a 2 a Inglaterra teria grandes chances de vencer porque os alemãs ficariam completamente confusos sobre como vencer aquela partida. Eles tinham um time muito jovem", comentou Scudamore.
Apesar da pressão da Liga Inglesa, a Fifa ainda precisa aprovar o uso da tecnologia e até que tipo de sistema seria usado. A entidade está testando dois modelos distintos de tecnologia e prometeu entregar um relatório apenas em março de 2012 para a Internacional Board, que poderá decidir por um dos sistemas.
De acordo com Scudamore, assim que aprovado um modelo, a Liga Inglesa está pronta para adotá-lo. "Assim que a Fifa aprovar um dos fabricantes da tecnologia, então a Premiere Legue estará na vanguarda para utilizá-lo. Nossos clubes já aprovaram o conceito há três anos e tem sido frustrante não poder implementar a tecnologia até agora", afirmou o Diretor Executivo.
Os dois sistemas que disputam a concorrência atuam de maneiras bem diferentes. Um deles, chamado de Hank-eye, é o mesmo que é usado em partidas de Tenis e Cricket. Ele funciona através de câmeras de vídeo de alta velocidade, que gravam o lance e transformam a informação em gráficos virtuais. Depois, a informação é enviada ao árbitro.
Já a outra tecnologia, chamada Cairos, usa sensores na linha do gol e um microchip na bola. Quando ela passa pela linha, a informação é imediatamente enviada ao juiz.
A Hank-eye é mais lenta do que a Cairos e pode custar cerca de 250 mil euros (R$ 560 mil) a mais por estádio utilizado. Uma versão mais simples do Cairos já foi implantada no Mundial Sub-17 da Fifa em 2005. Porém, na ocasião, nenhum lance duvidoso de bola próxima a linha do gol aconteceu para que fosse testada a eficiência do sistema.
O diretor da Liga concorda com a Fifa de que a tecnologia tem que ser testada, mas não vê relação entre a implantação dessa medida para saber se a bola cruzou a linha, com lances de pênalti ou impedimento que também suscitam dúvidas.
"Nós não vamos arriscar nossa competição usando algo que não funcione. Eu concordo com a Fifa que tem ser estabelecidos critérios claros para a tecnologia. O sinal do equipamento tem que ser instantâneo e preciso. Uma bola cruzando a linha é um fato, o restante é uma questão de opinião. Se foi falta ou não e se foi impedimento ou não, é uma questão de interpretação. Nós somos tão favoráveis ao uso do equipamento para determinar se a bola entrou no gol porque a resposta pode ser apenas sim ou não nesse caso", disse Scudamore.

In: Site Terra

Mourinho não pretende contar com Kaká no Real Madrid, diz jornal

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 . Foto:  /Reuters
Kaká precisa mostrar nesta pré-temporada que está recuperado de suas lesões
Foto: /Reuters

O técnico José Mourinho não pretende contar com Kaká no Real Madrid nesta temporada do futebol espanhol. Segundo o diário espanhol El Mundo Deportivo, o treinador acredita que o brasileiro não vem rendendo o esperado desde que se recuperou de lesão e continua tendo desempenho irregular nos amistosos de pré-temporada. Ao mesmo tempo, o presidente Florentino Pérez não quer que o português deixe o meia em segundo plano.
A ideia do dirigente espanhol é dar mais minutos de jogo para Kaká, a fim de conseguir uma quantia razoável em uma venda futura. O presidente do Real Madrid sabe que não conseguirá recuperar boa parte do investimento feito há dois anos, que foi de 65 milhões de euros (R$ 145 milhões). Até o momento não houve qualquer proposta pelo brasileiro.
O Milan, que poderia aparecer como um provável interessado, recuou após tomar conhecimento da pedida inicial do Real Madrid. O próprio vice-presidente do clube italiano, Adriano Galliani, confirmou esta posição na última sexta-feira.
"Kaká é uma contratação impossível. Na Itália não se pode pagar quantias como as que são gastas na Espanha ou na Inglaterra. São mercados onde se paga 50 milhões de euros (R$ 111,5 milhões)", afirmou Galliani. 

IN SITE TERRA