domingo, 31 de julho de 2011

Chip eletrônico na bola pode ser usado no campeonato Inglês já em 2012

Neuer olha a bola cruzar a linha do gol, mas a arbitragem erra e não valida o lance



. Foto: AFP Problemas como o ocorrido na última Copa do Mundo, como o gol anulado de Lampard, não devem se repetir
Foto: AFP


As relações entre a Fifa e a Fedação Inglesa de futebol estão estremecidas desde que jornais ingleses publicaram denúncias de corrupção de membros da entidade, em outubro de 2010. Colocando mais lenha nessa fogueira, o diretor executivo da Premier League, a primeira divisão da Inglaterra, Richard Scudamore, prometeu que a tecnologia para acusar eletronicamente quando a bola cruzar a linha do gol será adotada na Liga Inglesa já na temporada 2012/2013.
Em Hong Kong acompanhando o troféu Barklays Asia, conquistado pelo Chelsea, Scudamore disse que os lances de gol duvidosos podem mudar vidas e lembrou o gol de Lampard na Copa do Mundo de 2010 que não foi visto pela arbitragem no jogo em que a Inglaterra acabou eliminada pela Alemanha.
"Aquele jogo contra a Alemanha na Copa do Mundo foi marcante se considerarmos o equilíbrio da partida naquele momento e o que estava envolvido. Estava 2 a 1 e naquelas circunstânicias um gol não muda apenas jogos, mas sim um vida. Com 2 a 2 a Inglaterra teria grandes chances de vencer porque os alemãs ficariam completamente confusos sobre como vencer aquela partida. Eles tinham um time muito jovem", comentou Scudamore.
Apesar da pressão da Liga Inglesa, a Fifa ainda precisa aprovar o uso da tecnologia e até que tipo de sistema seria usado. A entidade está testando dois modelos distintos de tecnologia e prometeu entregar um relatório apenas em março de 2012 para a Internacional Board, que poderá decidir por um dos sistemas.
De acordo com Scudamore, assim que aprovado um modelo, a Liga Inglesa está pronta para adotá-lo. "Assim que a Fifa aprovar um dos fabricantes da tecnologia, então a Premiere Legue estará na vanguarda para utilizá-lo. Nossos clubes já aprovaram o conceito há três anos e tem sido frustrante não poder implementar a tecnologia até agora", afirmou o Diretor Executivo.
Os dois sistemas que disputam a concorrência atuam de maneiras bem diferentes. Um deles, chamado de Hank-eye, é o mesmo que é usado em partidas de Tenis e Cricket. Ele funciona através de câmeras de vídeo de alta velocidade, que gravam o lance e transformam a informação em gráficos virtuais. Depois, a informação é enviada ao árbitro.
Já a outra tecnologia, chamada Cairos, usa sensores na linha do gol e um microchip na bola. Quando ela passa pela linha, a informação é imediatamente enviada ao juiz.
A Hank-eye é mais lenta do que a Cairos e pode custar cerca de 250 mil euros (R$ 560 mil) a mais por estádio utilizado. Uma versão mais simples do Cairos já foi implantada no Mundial Sub-17 da Fifa em 2005. Porém, na ocasião, nenhum lance duvidoso de bola próxima a linha do gol aconteceu para que fosse testada a eficiência do sistema.
O diretor da Liga concorda com a Fifa de que a tecnologia tem que ser testada, mas não vê relação entre a implantação dessa medida para saber se a bola cruzou a linha, com lances de pênalti ou impedimento que também suscitam dúvidas.
"Nós não vamos arriscar nossa competição usando algo que não funcione. Eu concordo com a Fifa que tem ser estabelecidos critérios claros para a tecnologia. O sinal do equipamento tem que ser instantâneo e preciso. Uma bola cruzando a linha é um fato, o restante é uma questão de opinião. Se foi falta ou não e se foi impedimento ou não, é uma questão de interpretação. Nós somos tão favoráveis ao uso do equipamento para determinar se a bola entrou no gol porque a resposta pode ser apenas sim ou não nesse caso", disse Scudamore.

In: Site Terra

Mourinho não pretende contar com Kaká no Real Madrid, diz jornal

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 . Foto:  /Reuters
Kaká precisa mostrar nesta pré-temporada que está recuperado de suas lesões
Foto: /Reuters

O técnico José Mourinho não pretende contar com Kaká no Real Madrid nesta temporada do futebol espanhol. Segundo o diário espanhol El Mundo Deportivo, o treinador acredita que o brasileiro não vem rendendo o esperado desde que se recuperou de lesão e continua tendo desempenho irregular nos amistosos de pré-temporada. Ao mesmo tempo, o presidente Florentino Pérez não quer que o português deixe o meia em segundo plano.
A ideia do dirigente espanhol é dar mais minutos de jogo para Kaká, a fim de conseguir uma quantia razoável em uma venda futura. O presidente do Real Madrid sabe que não conseguirá recuperar boa parte do investimento feito há dois anos, que foi de 65 milhões de euros (R$ 145 milhões). Até o momento não houve qualquer proposta pelo brasileiro.
O Milan, que poderia aparecer como um provável interessado, recuou após tomar conhecimento da pedida inicial do Real Madrid. O próprio vice-presidente do clube italiano, Adriano Galliani, confirmou esta posição na última sexta-feira.
"Kaká é uma contratação impossível. Na Itália não se pode pagar quantias como as que são gastas na Espanha ou na Inglaterra. São mercados onde se paga 50 milhões de euros (R$ 111,5 milhões)", afirmou Galliani. 

IN SITE TERRA

Juventus pensa em Nani

Nani (foto AP)
 Nani

Depois de garantida a aquisição de Mirko Vucinic, a Juventus não pára e já definiu um novo alvo para apetrechar o seu plantel.

De acordo com a edição de hoje do Tuttosport, a vecchia signora está interessada em garantir os préstimos do internacional português Nani.

A equipa de Turim ainda tem algum dinheiro para gastar e a contratação de Nani, o jogador preferido por António Conte para reforçar o lado esquerdo do ataque, seria a cereja no topo do bolo, refere o Tuttosport. O jornal não menciona valores de uma possível transacção.

Ibrahim Afellay, actualmente no Barcelona, é a alternativa ao número 17 do Manchester United.

O novo treinador da Juve pretende colocar a equipa a jogar em 4-2-4.

Na época passada o nome de Nani já tinha sido ligado à Juventus.
A Bola

sábado, 30 de julho de 2011

Italia com Dinamarca e Republica Checa no caminho, e Portugal com Russia e Irlanda do Norte, autenticas pedreiras, mas o grande derby vais ser entre a França e a Campeã do Mundo Espanha

Os jornais europeus se dividiram em suas manchetes a respeito do sorteio para as eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Enquanto alguns trataram alguns adversários com algum desdém, outros se mostraram preocupados com os rivais na briga por vagas. Porém, um adversário não passou incólume: a França, comemorada por quem escapou do duelo e destacada pela imprensa da Espanha, companheira de Grupo I.
Na Inglaterra, os principais veículos de comunicação do país divergiram a respeito da avaliação do sorteio. No site da emissora BBC, a foto de Joseph Blatter vinha acompanhada pela manchete "países conhecem rivais nas eliminatórias para Copa do Mundo de 2014". "A Inglaterra enfrentará Montenegro, Ucrânia, Polônia, Moldávia e San Marino no Grupo H, tentando a classificação para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil", acrescentava.
A abordagem era diferente em alguns dos jornais do país. "Sorteio coloca Inglaterra com Montenegro e velha inimiga Polônia na batalha para chegar ao Brasil", destaca o Daily Mail - nos últimos 20 anos, ingleses e poloneses dividiram o grupo nas eliminatórias para os Mundiais de 1994 e 2006. Já o The Guardian lembrou: "Inglaterra escapa da França nas Eliminatórias".
O tabloide The Sun também lembrou que os ingleses escaparam da França no caminho para o Brasil. Já oDaily Telegraph abusou de ironia na transmissão do evento, criticando nomes como Jack Warner, presidente da Concacaf e vice-presidente da Fifa - para o veículo, a fase de classificação das Américas Central e do Norte são "a Caixa Secreta de Jack Warner".
Na atual campeã Espanha, o confronto com os franceses nas eliminatórias não passou em branco. "A Rojajogará com a França", destaca o Marca. "França, Bielorrússia, Geórgia e Finlândia, os rivais da Espanha", mancheta o As, também de Madri, adotando tom menos analítico.
Na Catalunha, em meio às notícias da negociação entre Barcelona e Arsenal por Cesc Fábregas, os jornais encontraram espaço para a Copa do Mundo - e para o mais esperado duelo do Grupo I. "Espanha e França lutarão por um lugar no Mundial", lembra o jornal Sport. "A atual campeã mundial se encontrará nas eliminatórias no Grupo I, com França, Bielorrússia, Geórgia e Finlândia", diz o Mundo Deportivo.
Na França, por sua vez, o destaque não poderia ser outro que não o confronto contra a atual campeã do mundo. "Os Azuis jogarão contra a Espanha", mancheta o jornal L'Equipe. Já na versão online da revista France Football, a mesma notícia, de forma mais resumida: "França com a Espanha".
Nos jornais esportivos da Itália, o tom foi de discrição. "Os azuis de (Cesare) Prandelli enfrentam Dinamarca, República Checa, Bulgária, Armênia e Malta", apresenta a Gazzetta dello Sport, de Milão. O Tuttosport, de Turim, é mais breve e apresenta apenas os adversários virtualmente mais perigosos: "Itália com Dinamarca e República Checa".
Adversário indigesto entre os europeus, a equipe do técnico Laurent Blanc também foi lembrada pelo Corriere dela Sera, que destaca: "evitado o confronto com a França por Brasil 2014; no caminho dos azuis, Bulgária, Armênia e Malta". Por fim, no La Reppublica, a manchete é rigorosamente igual à de um concorrente: "Itália com Dinamarca e República Checa".
Entre os jornais portugueses, os adversários parecem não assustar. "Rússia, Israel, Irlanda do Norte, Azerbaijão e Luxemburgo no caminho de Portugal", destaca o jornal A Bola. "Portugal com grupo acessível; russos são os adversários mais perigosos", apresenta o Record. "Sorteio: Rússia e Israel no caminho de Portugal", coloca o periódico O Jogo.

Portal Terra

Casa de Ayrton Senna em Portugal está a venda por 10 milhões de euros

A casa que Ayrton Senna comprou em 1991 em Portugal está a venda.
A estratégia para a aquisição da casa foi traçada na mesa 8 do restaurante Gigi, na praia da Quinta do Lago,no Algarve, em 1991. António Almeida Braga, o Braguinha, banqueiro e um dos homens mais ricos do Brasil, foi o intermediário do negócio da compra da casa no Algarve. O nome de Ayrton Senna não podia aparecer – o piloto temia que isso pudesse inflacionar o preço.
Foram Braguinha e os pais de Senna, Neyde e Milton, quem aprovaram o negócio – o piloto não visitou a casa até à escritura. Na altura de a ver, finalmente, Senna aterrou de helicóptero numa praia ali perto.

A casa de Ayrton Senna no Algarve, a última que habitou antes de morrer em 1994 num acidente em Imola, está agora à venda por 10,2 milhões de euros. Na altura, custou 100 mil contos (cerca de 500 mil euros). A casa está a poucos minutos do aeroporto de Faro, onde tinha o seu jacto particular.
A casa à beira-mar, onde Senna viveu os últimos momentos de lazer, ao lado de sua então namorada Adriane Galisteu, tem seis suítes (mais três em uma casa de hóspedes, anexa), 850 metros quadrados de construção e 10.500 metros de terreno.

Opinião: A sombra do que fomos

Inamovível país da memória. Incorruptível como um seio de Santa Teresa ou um filme de Roger Vadim

Três homens, uma mesa e uma garrafa. Uns aperitivos pelo meio. Sentam-se, conversam e relembram o passado. Os olhos brilham, enchem-se de água, tudo ali é saudade. Já passaram os sessenta mas as recordações estão lá, vivas, eternas e melancólicas. A nostalgia invade-os, toma-lhes a alma e fá-los sonhar. Estão noutra. Metade da idade, o dobro da força, o triplo da energia. Recordam o que os fazia viver.
Porra, como estamos velhos. Voltaram a juntar-se. Como antes. Há muito que não o faziam. Comem, bebem, conversam e revivem. Do que fizeram, do que mudou, de tudo. Diz um deles: e o nosso Sporting? Os outros não respondem. E o nosso Sporting? Olhares cruzados, ombros encolhidos, sobrancelhas franzidas. Bem, lá está…
O Jordão, pá, o Jordão é que era um artista, ele e o Manel, o de Sarilhos, o grande Manel. Ali há entusiasmo, há muitas memórias, há muito orgulho naquelas palavras e naqueles tempos de ontem. Há amor a uma causa. A voz sobe, os gestos tornam-se mais rápidos, as palavras saem com facilidade e as imagens não podiam ser mais nítidas. Então, pá, não estão a ouvir? Não se lembram daquelas tardes no velhinho José de Alvalade? Eles ouvem. E recordam. Sabem do que se fala e têm muito a dizer. Por que não o fazem? Por que preferem olhar para o chão? Não têm o mesmo espírito nem a mesma garra. São mais comedidos e quase se desligaram da actualidade. Sabes, actualmente, não temos tido muitas razões de festa…
Aquele genica acalma. Leva um certo tempo até interiorizar as palavras. Não é daquelas coisas que entram a cem e saem a duzentos. Não, é diferente. Estas fizeram eco, ficaram e propagaram-se. Pois, realmente, não há razões de festa para os sportinguistas, o presente não tem sido lá muito bom, é verdade, mas não faz mal que três amigos recordem os tempos bons que passaram. Somos a sombra do que fomos, diz-lhe um. É precisamente por isso que não querem aquele assunto. Há outros, outras recordações. Sim, mas podemos sempre voltar a acreditar no nosso Sporting, não? E outra vez sim, porque, olhando bem para a coisa, é possível. Precisam de acreditar. Bebem um copo, apoiam-se sobre a mesa e desenrolam a fita. Agora estão os três na mesma onda, com um sorriso. Bons tempos viveram.
Os sportinguistas sentem que o seu Sporting está adormecido. Precisam de olhar para trás, de puxar pela memória e gastar energias, para se orgulharem do clube que escolheram e se manterem ligados a ele de coração. Recordam. Porque, diz-se por aí, recordar é viver. Os últimos tempos foram maus de mais, com dureza desmedida, capazes de fracturar qualquer alma e qualquer amor pelo clube. Pá, até estive quase a deixar de pagar as quotas, mas depois… Mas depois não o fez. Porquê? Não deve ter sido do pena. Foi porque apesar de todos os problemas, daquela confusão toda, continuou a sobrar um fiozinho de esperança. Pequeno, sim, mas não desapareceu. Estava à espera de um motivo para ressurgir.
Três homens de sessenta anos estão ultrapassados para ir para o relvado, pôr as recordações em prática e levar tudo à frente. Por isso, têm de confiar em quem os representa. Há bons jogadores, aqueles tipos novos têm contratado bem. A fé parece ter voltado a Alvalade. Um novo presidente, um novo rumo no futebol, um treinador mobilizador e um plantel renovado. Tudo isso junto para voltar a haver alma, garra, vontade e muito querer. As páginas negras mancharam mas não apagaram os registos do passado. Há quem os recorde e os queira ver aplicados no presente. Se o gosto pelo clube se manteve, se as quotas continuaram pagas, nada melhor do que acreditar que, agora sim, será melhor. Pode não dar para chegar ao céu mas, ao menos, que dê para honrar o nome e a camisola. Para que o Sporting renasça. Vamos a Alvalade hoje, pá?

In: Futebol Portugal

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Menino de Mação vai jogar futebol no Sporting

A disputa dos grandes clubes do futebol nacional por novos talentos está cada vez mais viva e os jovens estão a ser chamados para as suas fileiras cada vez mais cedo. É o caso de Francisco Milheiro, uma criança de 9 anos, residente em Mação, que vai para Lisboa para jogar no escalão de benjamins do clube de Alvalade.
Aproxima-se o início da nova época nos escalões mais jovens do futebol nacional e os grandes clubes procuram por todo o país os jovens talentos para entrar em força na nova temporada. O Sporting Clube de Portugal assegurou um jovem craque de enorme potencial que actualmente vive em Mação, localidade situada a 20 km de Abrantes, o talentoso Francisco Milheiro, que depois de ter brilhado como sub-9 e sub-10 jogará este ano de leão ao peito.
Francisco Miguel Rocha Milheiro competiu na última temporada no grupo de sub-10 do CADE, no Entroncamento, um escalão acima da sua idade, foi convidado para trabalhar no Estádio Universitário no último mês de Dezembro, tendo nessa altura rubricado um vínculo válido para esta época, vestindo assim a camisola verde-e-branca em 2011/12, estando já concluído todo o processo respeitante à documentação que envolverá a necessária transferência escolar do jovem atleta.
O jovem natural de Mação irá agora viver junto com os avós paternos em Queluz, durante o próximo ano lectivo e desportivo, ficando assim à disposição do Sporting, que terá encontrado mais um craque para formar para o futuro, que foi descoberto no início da temporada no Sport Abrantes e Benfica, onde competiu em oito partidas, todas elas coroadas com vitórias no campeonato distrital de sub-10 da AF Santarém. “O Francisco vai ficar rodeado de familiares, o meus pais vivem em Queluz há mais de trinta anos, e vai frequentar a escola onde a minha irmã trabalha, fica muito bem acompanhado”, garante o pai do jovem, Carlos Milheiro.
Carinhosamente tratado pela alcunha FM7, pela qualidade técnica que procura um dia aproximar do nível do ídolo Cristiano Ronaldo, ou pelo apelido Milheiro, em dezembro e já depois de ter treinado com o Sporting, Francisco manteve-se em competição para iniciar da melhor forma esta experiência verde-e-branca, tendo concretizado uma transferência para o CADE, onde cumpriu 24 partidas das quais 19 se traduziram por triunfos, tendo terminado a temporada neste clube do Entroncamento.
Actuando predominantemente como médio centro, muito embora tenha competido também de forma pontual na defesa e até sobre o ataque, Francisco Milheiro foi titular na equipa de sub-10 do CADE mesmo estando a competir num escalão superior, comprovando tratar-se de um valor a seguir com atenção que os leões desde logo captaram, levando o atleta a apresentar-se de forma semanal no Estádio Universitário.
De imediato o pequeno jogador convenceu o clube lisboeta, tendo Francisco Milheiro necessitado de apenas um treino para no próprio dia ter rubricado a sua assinatura e iniciado o processo de documentação para competir na próxima época no Sporting, tendo sido acordado com os pais do atleta que o médio teria de dirigir-se uma vez por semana ao convívio da equipa do seu escalão para criar habituação com os seus novos companheiros. “Durante toda a época deslocámo-nos todas as quartas-feiras a Lisboa para que o Francisco treinasse e jogasse alguns jogos com os seus novos colegas do Sporting”, disse o pai do jovem, Carlos Milheiro, um grande entusiasta da carreira do filho.
Francisco Milheiro seguirá a sua evolução em Lisboa
Há vários meses integrado junto dos seus novos colegas, o jogador de apenas 9 anos já teve a oportunidade de disputar também encontros particulares nos últimos seis meses, acabando por juntar-se de forma definitiva ao Sporting um ano depois de ter estado também incluído em alguns treinos no Caixa Futebol Campus, no Seixal, acabando por não permanecer no Benfica, que não chegou a contactar a família de Francisco Milheiro de forma oficial.
Com um total de 124 golos apontados na sua carreira desportiva, Francisco Milheiro representará o Sporting, que o incluirá no escalão Sub-10, disputando assim o campeonato distrital de Benjamins da Associação de Futebol de Lisboa, prova que o levará a mudar-se para Queluz para junto dos avós ao mesmo tempo que frequentará o 4º ano numa escola situada em Massamá. “O Francisco tem sido um bom aluno, e vai continuar a manter os estudos como primeira prioridade, mas eu não podia cercear o seu amor ao futebol, ele vive com uma bola desde que se levanta até que se deita. Tenho consciência de que estamos a fazer um grande esforço para que o Francisco continue a ser feliz”, garante o pai que também é um fã do futebol, tendo sido treinador nos escalões de formação do Abrantes e Benfica.
A proximidade geográfica possibilitará ao jogador três treinos por semana com o conjunto leonino que já conhece desde a última época e com o qual já se encontra devidamente ambientado, podendo esta época iniciar um percurso de sucesso no clube.

O Mirante

Conhecendo as Categorias (Stock Car Brasil)

O dia 22 de abril de 1979 pode ser considerado um marco na história do automobilismo brasileiro. Nesta data aconteceu a primeira prova do Campeonato Brasileiro de Stock Car, realizada no Autódromo de Tarumã, no Rio Grande do Sul. A criação da categoria foi a melhor resposta a um antigo anseio de uma comunidade apaixonada por carros de corrida: uma categoria de Turismo que unisse, para os padrões da época, desempenho e sofisticação.

Um regulamento foi criado para limitar os custos, procurando equilíbrio, sem comprometer as performances dignas das competições internacionais. A primeira prova contou com a presença de 19 carros, todos do modelo Opala com motores de seis cilindros. A pole position da estreia foi do carioca José Carlos Palhares, o Capeta. Ele fez o tempo de 1min23s00. A prova foi vencida por Affonso Giaffone.
Na época, Ingo Hoffmann retornava ao automobilismo brasileiro depois de uma passagem pela Fórmula-1, onde defendeu a equipe Copersucar-Fittipaldi. O piloto, doze vezes campeão da Stock, passou a dominar a categoria no final da década de oitenta, quando conquistou os títulos de 1989 a 1995.

Nestas temporadas tivemos um sem número de ultrapassagens, grandes duelos e festas repletas de emoção. Nesses anos todos, foram centenas de corridas pelos autódromos do Brasil. A grande consagração da categoria foi em 1982, quando duas provas foram realizadas no Autódromo de Estoril, em Portugal.
A partir de 2000, a Stock Car entrou em uma nova era. Com administração da Vicar, a categoria passou a se profissionalizar, dentro e fora das pistas, dando os primeiros passos até se tornar a principal categoria do automobilismo nacional. A parceria com a Rede Globo também impulsionou o sucesso da Stock Car, que passou a atrair mais pilotos, equipes e patrocinadores. Com isso, o evento tornou-se uma importante ferramenta de marketing de relacionamento para as mais de 90 empresas envolvidas.
A temporada de 2005 também entrou para a história da Stock Car. Além de a categoria ter se tornado multimarca – pela primeira vez os Mitsubishi-Lancer correram ao lado dos Chevrolet-Astra, no dia 30 de outubro, 40 carros da Stock Car V8 realizaram uma inédita etapa fora do Brasil, valendo pontos para o campeonato. Foi uma rodada ao lado da TC2000, a principal categoria argentina que no mês de julho tinha corrido em Curitiba. O Autódromo Oscar Gálvez recebeu um público de 70 mil pessoas. Giuliano Losacco foi o vencedor da prova com Mateus Greipel em segundo e Luciano Burti em terceiro lugar.
Em 2006, além de a corrida da Argentina ter sido mantida no calendário, a Stock Car V8 recebeu a terceira marca. O Volkswagen-Bora passou a ser a carenagem de dez carros da principal categoria do automobilismo da América Latina. O veterano Ingo Hoffman venceu a última etapa do ano em Interlagos e completou cem vitórias na carreira. O piloto Cacá Bueno conquistou seu primeiro título na categoria, após três vices-campeonatos seguidos.
O ano de 2007 ficou marcado pela concretização de um sonho: a entrada da quarta marca, a Peugeot com seu 307 sedan. Além disso, a Stock Car ganhou um novo nome. Nasceu a Copa Nextel Stock Car com uma premiação milionária: R$ 3,5 milhões em prêmios distribuídos para as três categorias ao longo da temporada. A Nextel, patrocinadora oficial do evento, também introduziu o Prêmio Velocidade para o piloto que fizesse a volta mais rápida. Cacá Bueno sagrou-se bicampeão da categoria com uma etapa de antecedência em uma temporada emocionante.
Dois mil e oito ficou marcado pela realização da Corrida do Um Milhão de Dólares, premiação inédita no automobilismo nacional. Visando a segurança, o grid de largada teve uma diminuição no número de participantes, passou de 38 para 34 carros alinhados. Outra novidade foi a chegada da Goodyear como fornecedora oficial dos pneus da Copa Nextel Stock Car, que até 2007 eram fornecidos pela Pirelli. Ricardo Maurício sagrou-se o grande campeão, Marcos Gomes disputou o campeonato até a última etapa e terminou como vice.
E, 2009, a implantação do novo carro foi o destaque da Copa Nextel Stock Car. O modelo JL G-09 representa muito mais tecnologia, competitividade e segurança para a principal categoria do automobilismo nacional. Outra novidade foi a participação de apenas 32 carros no grid de largada, ou seja, a participação de apenas 16 equipes na divisão principal, dando ainda mais importância aos seus participantes.
Em 2010 a categoria inicia sua 32ª temporada cheia de novidades. Novo motor com injeção eletrônica Bosch, utilização do etanol Esso como combustível, do novo pneu da Goodyear e do push-to-pass, para tornar as provas ainda mais emocionantes na parte técnica. A competição também tem nova assinatura, passando a se chamar Copa Caixa Stock Car, reforçaram as mudanças feitas nos últimos anos e que têm contribuído para manter a Stock Car como uma das melhores disputas do mundo.
Nesses anos todos aconteceram várias trocas de carenagens.
Veja as mudanças da categoria desde o início:
Opala – 1979 a 1986
Carenagem Caio/Hidroplas – 1987 a 1989
Protótipo Opala – 1990 a 1993
Omega – 1994 a 1999
Vectra – 2000 a 2003
Astra Sedan – 2004
Astra Sedan e Mitsubishi Lancer – 2005
Astra Sedan, Mitsubishi Lancer e Volkswagen Bora – 2006
Astra Sedan, Mitsubishi Lancer, Volkswagen Bora e Peugeot 307 Sedan – 2007
Astra Sedan, Mitsubishi Lancer, Peugeot 307 Sedan – 2008
Vectra, Peugeot 307 Sedan – 2009

Campeões da Stock Car
1979 – Paulo Gomes 1980 – Ingo Hoffmann
1981 – Afonso Giaffone 1982 – Alencar Jr.
1983 – Paulo Gomes 
1984 – Paulo Gomes
1985 – Ingo Hoffmann 
1986 – Marcos Gracia
1987 – Zeca Giaffone 
1988 – Fábio Sotto Mayor
1989 – Ingo Hoffmann 
1990 – Ingo Hoffmann
1991 – Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli 
1992 – Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli
1993 – Ingo Hoffmann / Ângelo Giombelli 
1994 – Ingo Hoffmann
1995 – Paulo Gomes 
1996 – Ingo Hoffmann
1997 – Ingo Hoffmann 
1998 – Ingo Hoffmann
1999 – Chico Serra 
2000 – Chico Serra
2001 – Chico Serra 
2002 – Ingo Hoffmann
2003 – David Muffato 
2004 – Giuliano Losacco
2005 – Giuliano Losacco
2006 – Cacá Bueno
2007 – Cacá Bueno
2008 – Ricardo Maurício
2009 – Cacá Bueno
2010 – Max Wilson 
Fonte: http://stockcar.globo.com/index.php/historia-stock-car/
CONFIRA A POTÊNCIA DE UM STOCK CAR
Stock Car Atual X 1º Stock Car
Stock Car X Dragster
Stock Car X Recorde Brasileiro de Velocidade
1991 com o piloto Fábio Sotto Mayor - 303Km/h.
2010 com o piloto Caca Bueno - 345 Km/h.

Gigi Meroni. Um ídolo italiano do Best

Estrela do Torino morre atropelada por um adepto e futuro presidente do clube. No jogo seguinte, 4-0 à Juventus, com três golos do argentino Nestor Combin.
Gigi Meroni está a olhar, expectante, para a bola, no seu único jogo em Mundiais, frente à URSS, em 1966
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 






A mesma época, a mesma aura, os mesmos traços rebeldes, as mesmas convicções futebolísticas, a mesma posição em campo. Salvo as aparências, o extremo direito do Torino e da squadra azzurra nos anos 60, foi mais que a réplica italiana de George Best. Só não teve tempo para o provar. Morreu aos 24 anos, atropelado por um carro em Turim, num domingo à noite, a 15 de Outubro de 1967. Por muito que o tempo teime em passar, ninguém o esquecerá.

Estamos a falar de Gigi Meroni, um personagem diferente de todos aqueles que conhece. Nascido em Como a 24 de Fevereiro de 1943, Meroni rapidamente se destaca como futebolista da 2.a divisão, pela equipa da cidade natal, onde costumava mascarar-se de jornalista e perguntar a quem quer que passe por ele o que acha "de um tal Meroni que se está a dar bem no Como". Quando a resposta era negativa, por falta de conhecimento da matéria, o entrevistador ria-se descontroladamente e pedia mais detalhes. Outra das suas brincadeiras preferidas era vestir um maillot feminino e banhar-se no lago de Como; ou então andar pela cidade com uma galinha debaixo do braço. Mas sempre, sempre, com a barba de três dias e o cabelo desgrenhado. É o seu estilo. Livio Prada, o seu primeiro treinador nos seniores, ainda hoje não sabe em que posição Meroni jogava. "Eu dizia-lhe para ser o extremo-direito mas qual quê... O jogo ainda não tinha um minuto e ele já estava na esquerda, ou no meio, à procura da bola. Era um vagabundo. No relvado e fora dele."

Aos 19 anos, é contratado pelo Genoa, o clube mais antigo de Itália e o segundo maior em títulos de campeão nacional (9), só atrás da Juventus (12). O seu futebol encanta tudo e todos mas algumas das suas fintas são escusadas. Como esta, por exemplo. Na última jornada do campeonato 1962/63, é chamado ao antidoping mas recusa-se a ir, argumentando que deixou o frasco no hotel. Outros três jogadores do Genoa são "convocados" e acusam anfetamina. A Meroni, os dirigentes federativos suspendem-no por cinco jogos no início da época 1963/64 pela nega ao controlo. Em Maio de 1964, o passe de Gigi é vendido ao Torino por 450 mil liras e a cidade de Génova é tomada de assalto pelos adeptos do Genoa, descontentes com o negócio.

CORTAR O CABELO? NÃO! Em Turim, o estilo rebelde de Meroni encaixa-se na perfeição. Estamos a falar de uma época em que Torino quer restabelecer-se como força do futebol italiano, algo que se havia perdido em 1949, com o desastre aéreo de Superga, que mata toda a equipa tetracampeã italiana, e conhecida como o Grande Toro - curiosamente o piloto desse avião chamava-se Pierluigi Meroni mas não eram familiares.

Namorado de Cristiana Uderstadt, uma mulher casada (à sua revelia e forçada pelo pais, que não a queriam ver ao lado de um jogador de futebol e inventam uma união com Vittorio de Sica, assistente de realização), a vida de Meroni é uma montanha-russa de emoções. Pinta quadros, lê livros de filosofia, vai ao cinema... ah, e joga futebol. Com classe e determinação. Quer ser um extremo como George Best. "Um dia", conta Alberto Carelli, seu companheiro no Torino, "ele e Best cruzaram-se no aeroporto de Munique, porque nós íamos jogar a Helsínquia e o Manchester United a Dortmund. Mas Gigi viu Best, aproximou-se dele como se fosse o seu melhor amigo e no entanto nunca o tinha visto! Gigi era assim: espontâneo, bon vivant e maluco." E Meroni também se penteia como John Lennon, líder do seu grupo de eleição, os Beatles. O seleccionador italiano não lhe passa a mão pelo pêlo. Edmondo Fabbri convoca-o para um jogo com a Polónia em 1965, na condição de cortar "esse cabelo". Meroni acede ao pedido mas será a primeira e última vez. No Mundial-66, Meroni é suplente, contra a lógica. Autor de dois golos nos particulares com Bulgária e Argentina, o extremo é atirado para o banco na estreia com o Chile. Ainda joga com a URSS mas recusa-se a entrar em campo com a Coreia do Norte. "Fabbri era um homem com uma certa idade. Antes de cada jogo, punha-nos sempre a música do filme "A Ponte do Rio Kwai". E pediu ao Meroni que cortasse o cabelo porque se parecia com um cigano. Ele disse que não e... nunca mais jogou na selecção", conta Salvadore, o capitão dessa Itália eliminada na fase de grupos pelos amadores norte-coreanos.

JUVENTUS? NÃO!
No regresso a casa, os italianos recebem a selecção com tomates. Alguns atingem Meroni, o alvo mais fácil da hecatombe que obriga a Itália a fechar as portas aos estrangeiros para valorizar o produtor interno. Nesta relação momentânea de amor-ódio, o magnata Agnelli, presidente da Juventus, oferece 950 mil liras ao Torino por Meroni. O negócio está em cima da mesa, embora o jogador nada saiba. Os adeptos do Toro, esses, reagem com violência e fazem uma espera ao presidente do Torino na sua própria casa. Sem condições, Orfeo Pianelli vê-se obrigado a abortar a transferência e Meroni mantém-se no Torino, onde é carinhosamente apelidado de "beatnik do golo" pela sua forma anticonformista de estar no futebol e na vida. Em 1967, a 12 de Março, marca um dos melhores golos de sempre no campeonato italiano, ao Inter, em pleno Giuseppe Meazza. Não só finta o lendário Facchetti como ainda faz pouco do guarda-redes Sarti. O Torino ganha 2-1 e o Inter de Helenio Herrera perde pela primeira vez em casa para a Serie A nos últimos três anos! A lenda de Meroni cresce a olhos vistos. Até que o destino...

UM GELADO? SIM!
A 15 de Outubro de 1967, na ressaca da vitória sobre a Sampdoria por 4-2, Meroni e o companheiro de equipa Poletti jantam na Corso Re Umberto, uma rua em Turim perto da casa de Meroni. Depois do jantar, os dois convidam as respectivas namoradas para comer um gelado no outro lado da rua. Após o telefonema feito de uma cabine ali ao lado, Poletti e Meroni atravessam a rua de forma imprudente e vêem-se no meio das duas faixas. Um Fiat Coupe 124 vem de um lado e atropela a dupla. Poletti desvia-se no último segundo e sofre apenas um toque de raspão. Meroni é atingido na perna esquerda e atirado para a outra via, onde aparece um Lancia Appia que o arrasta por 50 metros. Meroni está inconsciente mas respira. Há esperança... que dura só até às 22h40, a hora da morte do irreverente extremo do Torino.

O Fiat era conduzido por Attilio Romero, um jovem de 19 anos, filho de um médico rico. O seu ídolo era Meroni. A fotografia do jogador estava estampada no tabliê do carro e o próprio Romero tinha o cabelo de Meroni. Após o acidente, entrega-se voluntariamente à polícia e é interrogado noite dentro, saindo em liberdade, directamente para a sua casa, 13 números à frente da de Meroni, na tal Corso Re Umberto - curiosamente, Romero foi presidente do Torino em 2000 e levou-o à falência em 2005.

UM GELADO? NÃO!
Mais de 200 mil pessoas vão ao funeral de Meroni mas nem aqui há descanso. A Igreja opõe-se ao funeral de um pecador público (por estar a namorar uma mulher casada, embora esta estivesse à espera dos papéis do divórcio) e pune o padre Francesco Ferraudo, que reza a missa sem dar cavaco à instituição. No fim-de-semana seguinte, há dérbi entre Juventus e Torino. E é aqui que o i entra em acção, para falar com Nestor Combin, o argentino que joga no Toro e marca três golos.

"Se não fosse o Gigi, não sabia o que seria da minha carreira. Ele resgatou- -me ao Varese, quando já poucos acreditavam em mim, e fazia-me sempre os passes e os cruzamentos mais incríveis", reage Combin, com a voz embargada. "Nesse dia em que ganhámos 4-2 à Sampdoria, eu marquei três golos. No balneário, estava todo feliz da vida, abracei-me ao Meroni e começámos aos pulos até que ele me disse ''bom, bom era que marcasses três à Juventus. Olha, queres vir comer um gelado comigo e com o Poletti?'' Era perito em mudar de assunto de forma desconcertante como o fazia em campo. Respondi-lhe que não, que queria ir para casa. Quando soube do sucedido, fiquei petrificado. Não me consegui mexer, perdi a noção do tempo, fiquei sem forças e adoeci. Fiquei febril e aquilo piorava de dia para dia. 38, depois 38,5, a seguir 39. No domingo seguinte [22 de Outubro], o jogo com a Juventus e estava com 39 graus de febre. Ganhámos 4-0 [a maior vitória do Torino no dérbi pós-Guerra] e eu marquei os três primeiros golos. O outro foi de Carelli, que vestiu a mítica camisola 7 do Meroni. Nunca mais me esquecerei desse dia, desse jogo, dessas emoções, dos socos para o ar nos festejos, dos festejos dos adeptos", conta Combin, de 71 anos.

A história não acaba aqui. Nem podia. Daí em diante, o Torino nunca perdeu no dia 15 de Outubro. Chamam-lhe o factor Meroni.

Passaram 18 anos sobre o titulo do Sport de Recife

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Há 18 anos, o Santa Cruz ao vencer o Náutico por 2 x 1, era campeão pernambucano de 1993. Os gols foram de Fernando e Célo pelo tricolor e Paulo Leal pelo alvirrubro.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Fifa anuncia datas da Copa do Mundo e da Copa das Confederações

Do Globoesporte.com

A Fifa confirmou nesta quarta-feira (27), em entrevista coletiva, na Marina da Glória, na Zona Sul do Rio de Janeiro, as datas oficiais da Copa de 2014 e da Copa das Confederações, em 2013. O secretário-geral da entidade, Jerome Valcke, foi quem fez o anúncio.

A Copa do Mundo acontecerá de 12 de junho a 13 de julho de 2014. Já a Copa das Confederações será realizada de 15 a 30 de junho de 2013. As informações foram confirmadas nas primeiras palavras de Valcke nesta quarta-feira no encontro com os jornalistas. "O pontapé inicial será no dia 12 de junho e a final no dia 13 de julho", afirmou.


O secretário-geral da Fifa afirmou ainda que a entidade recebeu informações positivas da construção dos estádios que serão utilizados na Copa do Mundo de 2014, principalmente de Natal e São Paulo, as sedes mais atrasadas em relação às arenas que serão utilizadas no torneio.


A Fifa não anunciou de forma oficial as cidades que receberão a Copa das Confederações. Mas a tendência é que cinco sedes recebam os jogos: Rio de Janeiro (Maracanã), Belo Horizonte (Mineirão), Porto Alegre (Beira-Rio), Brasília (Estádio Nacional) e Salvador (Fonte Nova). Valcke não quis confirmar a informação, que só será divulgada em outubro. "Podem ser cinco, seis, sete. Podem ser até quatro. Ainda estamos avaliando", disse.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

ESTE RICARDO TEIXEIRA DA CBF NÃO PARA DE NOS ESPANTAR COM AS SUAS JOGADAS MAFIOSAS: Globo recebe R$ 30 milhões de GV e da Prefeitura do RJ para sorteio da Copa


A Geo Eventos, empresa de eventos das Organizações Globo e do Grupo RBS, vai receber R$ 30 milhões do G0overno do Rio e da prefeitura do Rio de Janeiro para organizar o evento em que será realizado o sorteio preliminar das eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, o chamado “Preliminary Draw”.

A empresa foi contratada em regime de exclusividade pelo Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 para produzir e captar patrocínios para a cerimônia. O sorteio acontecerá no dia 30 de julho, às 15h, na Marina da Glória (zona Sul do Rio), e será transmitido ao vivo para cerca de 200 países. Porém, a partir desta terça-feira, a Fifa promoverá uma série de atividades em uma espécie de “aquecimento” para o grande evento de sábado.

Vencedora da disputa promovida pelo COL, a Geo Eventos foi ao mercado à caça de patrocinadores para bancar a festa. Encontrou apenas dois: a prefeitura do Rio e o governo estadual. Cada um assinou um contrato de patrocínio, publicado nos diários oficiais do município e do Estado, no valor de R$ 15 milhões cada. A quantia teria sido acertada entre a Geo Eventos e as autoridades públicas, baseando-se, de acordo com a empresa das Organizações Globo, “em negociações e custos de mercado”.

O valor pago a título de patrocínio pelos governos municipal e estadual servirão também para remunerar a Geo Eventos, que apresentou aos dois patrocinadores uma planilha de custos em que estava incluída a sua remuneração. Ou seja, a Fifa, que é a dona da festa, não investirá qualquer quantia no evento, que será feito pela Globo e pago integralmente com recursos públicos.

A Fifa e o governo do Rio foram procurados pelo UOL Esporte, mas não se pronunciaram sobre o assunto até a publicação desta reportagem. Já a prefeitura municipal afirmou, em nota, que o patrocínio é justificável, uma vez que “o sorteio das eliminatórias é o primeiro grande acontecimento da Copa do Mundo de 2014, com uma semana de eventos e a presença de cerca de 600 jornalistas de todo o mundo. Como o sorteio será transmitido pela mídia internacional, haverá maciça divulgação da cidade, atraindo mais turistas e investimentos”.

De acordo com a Geo Eventos, a contrapartida que os executivos municipal e estadual receberão é a colocação de banners e materiais com a “marca Rio de Janeiro” no cenário da festa, “além de receber na cidade um evento com visibilidade mundial”.

Já os 17 patrocinadores oficiais da Copa do Mundo, que pagam até R$ 150 milhões anuais à Fifa, têm o direito de usar qualquer cerimônia relacionada ao torneio para ações de marketing. Para isso, no entanto, os parceiros ficam à mercê dos desmandos da entidade máxima do futebol, que proíbe a divulgação de qualquer detalhe relacionado ao seu evento.

Nos bastidores, alguns patrocinadores reclamaram dessa postura adotada pela responsável pelo futebol mundial. As empresas entendem que, por terem desembolsado uma alta quantia por uma das cotas, elas deveriam poder adotar a estratégia de comunicação que lhes fosse conveniente, e não atender passivamente às ordens da Fifa. Pelo menos dois parceiros da entidade consultados pelo UOL Esporte confirmaram as dificuldades.

O sorteio das eliminatórias será o primeiro evento da Copa realizado em solo brasileiro. A cerimônia será conduzida por jogadores de diferentes gerações do futebol brasileiro, todos escolhidos e contratados pela Geo Eventos: Neymar, Cafu, Zico, Lucas, Zagallo, Fellipe Bastos, Lucas Piazón, Ronaldo, Adryan e Bebeto.

Durante a semana, os twitteiros promoveram a hastag #ForaRicardoTeizeira e criaram um site para a mobilização.

 
Com TV Foco

domingo, 24 de julho de 2011

MAIS UM CLARO INDICIO DE CORRUPÇÃO - TAM ofereceu jato a Teixeira em 2007; presidente da CBF nega... Mas o jato existe...


Acho que houve algum engano. A obra no início gera um desespero. Mas, depois que prepara os alicerces, a coisa vai fluindo e pega velocidade de .... Foto: Ricardo Matsukawa/Terra Antes Antes de ser a patrocinadora oficial da Seleção, TAM ofereceu jato particular para Ricardo Teixeira
Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, e a TAM fizeram um negócio complexo e confuso em 2007, pouco tempo antes da companhia aérea passar a ser uma das patrocinadoras oficiais da Seleção Brasileira - em 2010 a receita da CBF com a TAM foi de R$ 6,4 milhões. O jornal Folha de S. Paulo afirmou que, antes de aparecer como a transportadora oficial do futebol brasileiro, a empresa aérea aceitou vender um jato particular para Teixeira por US$ 12,5 milhões (cerca de R$ 19,4 milhões) e receber um avião usado que teria valor estipulado em US$ 7,9 milhões (R$ 12,2 milhões). O problema é que na época a aeronave que serveria como moeda de troca pertencia à fabricante Cessna, representada no País pela TAM Táxi Aéreo, e não ao dirigente da CBF.
O que poderia ser um simples acordo de compra e venda, se mostrou um negócio complexo. Ricardo Teixeira não recebeu a aeronave encomendada e a TAM vendeu em janeiro de 2008, por um preço não revelado, o jato para a empresa Brasil 100% Marketing, que faz parte dos negócios particulares do presidente da CBF. Nessa operação com a TAM estão envolvidos os nomes de Cláudio Honigman e Sandro Rosell, sócios de Teixeira nas empresas de marketing Brasil 100% Marketing, que fechou as portas, e Ailanto, que negociou alguns amistosos da Seleção e foi responsável pela estadia da equipe na Copa da Alemanha, em 2006. A reportagem afirmou que por meio de seu assessor, Rodrigo Paiva, Teixeira negou ter recebido a proposta da TAM. No início deste mês, a empresa aérea anunciou a renovação do contrato com a CBF por mais quatro anos.

Djaló marca dois e Rinaudo brilha

Lisboa
31º
Pedro Simões/Record
O avançado esteve em grande na primeira parte e o médio argentino provou que é um grande reforço nos 90 minutos.
 
O Sporting venceu esta noite a Juventus, por 2-1 (golos de Djaló, 13’ e  35’; e Del Piero, 79’) jogo que decorreu no Estádio BMO Fileld, em Toronto no Canadá. Além de Djaló, o argentino Rinaudo, que alinhou os 90 minutos, esteve em grande destaque no meio campo dos verde-e-brancos, pela forma como defendeu e saiu a jogar, bem como pela garra que evidenciou.
Nos 60 minutos em que actuou o onze inicial (Rui Patrício; João Pereira, Onyewu, Carriço e Evaldo; Rinaudo; Pereirinha, Schaars e Djaló; Wolswinkel e Postiga), a equipa de Domingos Paciência mostrou uma notável entreajuda, alguns momentos de bom futebol e dois bons golos, frente a um opositor que, após os primeiros dez minutos, num encontrou forma de perturbar Rui Patrício.

Os leões entraram cautelosos e, durante os dez minutos iniciais, deram o controlo da partida aos italianos, nunca descurando, contudo, o contra ataque. A Juve teve mesmo uma boa ocasião, quando Krasic (5’) apareceu solto na direita. O remate, porém, saiu fraco e ao lado da baliza de Rui Patrício.

A partir dos 12 minutos, o Sporting passou a mandar no jogo, com Rinaudo e Schaars a dominarem no meio campo, bem apoiados por Pereirinha, muito em jogo, e João Pereira, na direita, e Djaló e Evaldo, na esquerda. O 1-0 surgiu aos 13 minutos, por Djaló, após uma boa assistência, de cabeça, do central Onyewu, na sequência de um canto de Pereirinha, na direita.

A partir deste lance, a equipa de Alvalade nunca mais deixou de controlar e o 2-0 surgiu aos 35’, por Djaló, de pé esquerdo, num remate fora da área. Foram 45 minutos de luxo. Prova disso, as estatísticas da partida: 65 por cento de domínio para o Sporting e 35 por cento para a Juventus (onze inicial: Buffon; Lichtsteiner, Barzali, Chiellini e Ziegler; Marchisio, Pacienza e Pirlo; Matri, Quagliarela e Krasic).

Na segunda parte, a equipa leonina voltou a entrar bem e dominou até aos 60 minutos. Com as inúmeras substituições (Marcelo, Ilori, Polga, André Santos, André Martins, Rubio, Bojinov e João Gonçalves alinharam no segundo tempo) tudo mudou. A Juve, já com Del Piero em campo, equilibrou a contenda e apareceu uma ou outra vez junto à baliza de Marcelo, que substituíra Rui Patrício, ao intervalo. O 2-1, surgiu no minuto 79, num magnífico chapéu de Del Piero. Nos derradeiros minutos houve algumas entradas duras, uma ou outra quezília entre os futebolistas, com Rinaudo e Del Piero) e o espectáculo perdeu brilho, mas a ‘vechia signora’ nunca esteve perto do empate de um jogo dirigido pelo norte-americano Drew Fischer. 

 Por:Octávio Lopes

Vidal: "Vim para a Juventus para ganhar títulos"

Chileno quer levantar troféus em Turim

Arturo Vidal - Bayer (Getty Images)
O versátil meio-campista Arturo Vidal está esperando com ansiedade a próxima temporada com a Juventus e deixou claro que quer levantar troféus com o clube italiano.

O chileno completou sua transferência do Bayer Leverkusen e espera ajudar a preencher a prateleira de troféus do clube de Turim.


"Eu estou aqui para trabalhar duro e levantar troféus importantes. O clube quer retornar aos seus tempos vencedores, chegando a níveis altos, exatamente onde merece estar. E eu quero ajudar", disse Vidal ao site oficial da Juventus.

O jogador então expressou sua alegria de se transferir para a Juventus e afirmou que a mudança foi um sonho realizado.

"A Juventus é um grande time, meu sonho se realiza finalmente. A camisa da Juve é muito prestigiosa e ter a chance de vesti-la era um de meus objetivos. Quando o meu empresário me disse que havia a oportunidade de assinar com a Juventus, eu não tive dúvida. Eu sei que outros clubes mostraram interesse, mas eu só queria a Juve".

A Juventus pagou 10,5 milhões de euros ao clube alemão por Vidal, que assinou contrato até 2016.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Paraguai garante presença na final


O Paraguai garantiu esta madrugada o acesso à final da Copa América, depois de superar a Venezuela na segunda meia-final da prova, decidida apenas após a marcação de grandes penalidades (5-3), em face da igualdade a zero no final dos 90 minutos. A equipa comandada por Gerardo Martino consegue chegar à decisão sem vencer uma única partida no final dos 90 minutos.
Numa partida muito mal jogada, provavelmente a pior de toda a Copa América, poucas foram as oportunidades de golo no tempo regulamentar, muito devido a uma toada demasiado suave por parte das duas equipas. A única verdadeira "oportunidade" de golos foi aos 35', com a bola a entrar na baliza de Villar, mas o tento foi anulado por fora-de-jogo após cabeceamento de Vizcarrondo.
No tempo extra, a Venezuela entrou disposta a evitar as grandes penalidades e criou várias oportunidades de golos, não conseguindo porém bater o guardião Justo Villar, a grande figura dos quartos-de-final diante do Brasil.
A turma guarini jogou durante mais de quinze minutos com menos um elemento, em face da expulsão de Santana, aos 103', mas aguentou o ímpeto final da seleção "vinotinto" e forçou o desempate por grandes penalidades.
Na primeira marcação, Ortigoza e Maldonado não vacilaram e converteram as suas oportunidades. Assim como Barrios, Rey e Riveros nas marcações seguintes. O primeiro falhanço surgiu por Lucena, na terceira tentativa da Venezuela. Martínez não perdoou na conversão seguinte, bem como Miku logo depois. Na primeira hipótese de "matar" o jogo, Verón não desperdiçou e carimbou o apuramento dos guarani.
No final do jogo, bem ao estilo sul-americano, jogadores de ambas as equipas envolveram-se em confrontos, após um jogo em que a dureza na disputa dos lances praticamente não existiu.
Domingo, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, disputa-se a final, colocando frente a frente Paraguai e Uruguai. Venezuela e Peru discutem, um dia antes, em La Plata, o terceiro lugar.
Ficha de jogo:
Estádio Malvinas Argentinas, Mendoza
Paraguai: Villar; Cáceres, Da Silva, Piris e Verón; Barreto, Riveros, Ortigoza e Santana; Barrios e Valdez
Venezuela: Vega; Rosales, Perozo, Vizcarrondo e Cichero; Di Giorgi, Lucena, César González e Arango; Moreno e Rondón

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Histórias de bola sem creme mas com açúcar

Pelé
Eusébio foi um dos melhores do mundo, mas sabia que jogou no México? E que Pelé marcou um golo tão belo que lhe fizeram uma placa por não haver imagens de televisão? Histórias da bola, quase meio milhar, em dois livros escritos por dois fanáticos do desporto mais popular do mundo.

Contar uma história por noite às crianças ao deitar é um hábito antigo. Agora, para os mais fanáticos do futebol existe um livro, escrito pelo jornalista Rui Miguel Tovar, 366 Histórias de Futebol, edição Livrododia, com uma historieta por cada dia do ano (falamos de um ano bissexto), ou seja, mais de três centenas e meia de contos sobre o desporto mais popular do mundo. Se for ainda mais fanático por bola, outro jornalista, João Almeida Moreira, fez umas contas por si e escolheu Os 100 Melhores Futebolistas de Todos os Tempos, editado pela Oficina do Livro. Parece arrojado, tanto um projecto como o outro, mas se gosta mesmo de dar uns pontapés na bola e quiser impressionar os amigos, estes dois livros podem ajudar.

Onde é que estava no 25 de Abril de... 1965? E no 11 de Setembro de 1975? Ou no 10 de Junho de 1944? Se calhar ainda não existia ou estava distraído, mas sabe o que aconteceu no mundo do futebol? A estas perguntas e a mais 363 responde Tovar. Que para não parecer fácil - e no final do livro percebe-se mesmo que não é tarefa ágil -, o jornalista passa por cima dos acontecimentos mais mediáticos (pelo menos para ele, um letrado nestas coisas do pontapé na bola) e no dia 25 de Abril de 1965 escolhe não escolher. E por isso passa ao lado do 5-3 à Coreia do Norte em 1966 ou o 1-0 à RFA em Estugarda-85 ou o 3-2 à Inglaterra no Euro 2000. É preciso talento para ignorar três dos feitos mais memoráveis do futebol português para viajar até Bratislava.

Aí, e nas palavras do autor, "nenhum jogo se compara a este". Qual? Com a Checoslováquia para a qualificação ao Mundial de 1966. O resto é crónica: vitória por 1-0 com golo de Eusébio, "numa jogada individual de 8 segundos desde o meio-campo até à linha de fundo, culminada com um remate impossível". Até parece que (o) estamos a ver. Foi esse jogo que decidiu a entrada de Portugal no Campeonato do Mundo de 66 - o tal dos "Magriços" e do terceiro lugar, a melhor classificação de sempre de uma selecção portuguesa num Mundial. Nessa altura da qualificação, em vez das lágrimas de Eusébio ainda eram só sorrisos. E muita correria.

Mais cansado, passados uns anos - no 11 de Setembro de 1975 - Eusébio continua a fazer história ao tornar-se o primeiro capitão no estrangeiro. Terminada a aventura no Benfica, o "Pantera Negra" decide viajar pelo mundo, primeiro na NASL, a recém-criada liga norte-americana, uma espécie de pré-reforma para os melhores do mundo. E depois, imagine-se, o México.

A ideia foi do chileno Fernando Riera, que treinara Eusébio em duas passagens pelo Benfica (1962-64 e 1966-68). O então técnico do Monterrey insistiu na contratação do português, o que só aconteceu porque o presidente do clube era um homem poderoso que admirava Eusébio desde o Mundial de 1966. Seria o próprio Riera quem ofereceu a braçadeira de capitão ao português no jogo de estreia, ganho (3-1) ao Unión de Curtidores.

Diário futebolístico

Eusébio, sempre ele. Tanto num livro como noutro, ele corre as páginas como corria os campos. No livro de Moreira, sobre os 100 Melhores Futebolistas, lá está ele outra vez. E, não se vá o leitor esquecer dele (tamanha heresia), eis que aparece no centro da capa, com Pelé lá atrás, e com três (tantos, outra heresia?) portugueses - Eusébio, Cristiano Ronaldo e Figo - nas nove fotografias. Aqui as histórias - também para contar às crianças - passam pelas vidas de craques tão sonantes como Maradona, Messi, Platini, Cruyff, Beckenbaeur, mas lá dentro há-as de outros menos conhecidos mas que marcaram igualmente o futebol, como Masopust, Monti, Zizinho, Bozsik ou Bloomer.

Tanto num livro como noutro, o critério da escolha pesou. Se no diário futebolístico parece ser mais fácil ir à procura de um acontecimento para um determinado dia, a abundância de jogadores foi o mais difícil com que o autor se deparou para chegar ao número limite de 100. "Na lista deste livro, pelo menos, há de tudo, como num cozido à portuguesa, em que o apagado nabo e a agressiva farinheira têm um casamento tão feliz", escreve Moreira no prefácio.

Sem querendo ferir susceptibilidade (mas ferindo), apresenta a fechar o livro a lista dos 100 futebolistas "suplentes". Nomes como Pirlo, Rui Costa, Futre, Beckham ou Giggs que não conseguiram entrar na equipa dos "titulares". "Escolher 100 já é muito subjectivo, mas com critérios apertados e investigação consegue-se ter uma base objectiva. Ordená-los de 1 a 100 já seria só subjectividade, seria só brincar e o que se pretendia era que o livro servisse um pouco como manual", conta Moreira ao P2.

Para não tornar a leitura cansativa, como se de um mero ficheiro se tratasse, com os dados biográficos apresentados alfabeticamente, o autor vai piscando o olho a quem lê. Exemplos? A última frase do livro é quase igual à primeira que abre a obra. Os jogadores Milla e Weah, os únicos africanos que aparecem na lista, têm inícios e fins de prosa iguais. "Roger Milla ou George Weah? Qual deles foi o melhor jogador africano de sempre?" Uma pergunta com duas respostas diferentes...

Também há uma ligação entre os biografados: o texto sobre Facchetti segue para o de Figo. "O último acto [de Facchetti] no cargo foi a apresentação de Luís Figo", fecha o capítulo sobre o defesa italiano. De seguida, abre a história do português: "No dia em que chegou ao Inter, apresentado pelo presidente Facchetti, Figo provou que, além de um dos mais dotados, foi um dos mais determinados futebolistas do seu tempo".

Outro exemplo? A primeira palavra sobre o brasileiro Didi é "Cubillas", que o antecede, e a última é "Di Stéfano", que o sucede. Se quiser divertir-se a ir à procura, atire-se à obra de 227 páginas.

Voltando às datas escolhidas por Tovar. Sabe o que se passou no 10 de Junho de 1944? O dia de Portugal, assim celebrado desde o decreto de 12 de Junho de 1910 - em honra de Camões, uma vez que a data é apontada como sendo a da sua morte - foi o escolhido, 34 anos depois da sua criação, para cumprir uma promessa de Salazar. Confuso?

Conta Tovar que, "num exercício de futurismo", o Estado Novo promove a primeira Supertaça. Futurismo porque só mais tarde (anos de 1970) o troféu com este nome passou a significar o jogo que opõe o campeão ao vencedor da Taça. Em 1944, sob o slogan "Salazar promete, Salazar cumpre", serviu para inaugurar o Estádio Nacional, um projecto do engenheiro Duarte Pacheco, influenciado pela construção do Estádio Olímpico de Berlim. Nesse jogo, o campeão Sporting ganhou ao Benfica, vencedor da Taça de Portugal, e levantou a Taça Império. Foi Peyroteo a marcar o primeiro golo no novo estádio, no triunfo por 3-2.

Como diz o autor, depois disto não terá qualquer razão para não conseguir responder a estas perguntas e passar a ser um "verdadeiro catedrático da bola". O objectivo é que passe a ser um "craque da sua rua". "Senão com a bola nos pés", pelo menos com a bola na ponta da língua.

Isto é para o leitor poder ficar a parecer-se um pouco com o autor Rui Miguel Tovar. A vida dele parece um desenho de Mordillo sobre futebol, tudo gira à volta da bola: uma espécie de torre de Babel alcatifada com relva a acabar no topo da montanha com uma baliza. Senão vejamos, conta Tovar que quando se apresentou no jornal Record para o primeiro dia como jornalista, a 1 de Novembro de 1995, foi também o dia de um "cinzento Panathinaikos-FC Porto (0-0) para a Liga dos Campeões".

Ali trabalhou na secção de Futebol Internacional até Janeiro de 2009. Sempre na mesma secção, mas com duas licenças sem vencimento pelo meio para se dedicar aos almanaques do Benfica, da selecção nacional, do Euro 2004 e do Sporting, entre 2003 e 2005 , através da empresa Almanaxi, fundada por si e por um amigo. Agora trabalha no jornal i. No Desporto, claro.

O Rei

Um percurso semelhante teve João Moreira. Os dois jornalistas cruzaram-se inclusive nas redacções do Record e do i. Moreira passou antes pelo Diário de Notícias e PÚBLICO, agora está em São Paulo, onde teve tempo para recolher episódios, pormenores, estatísticas e curiosidades destes cem futebolistas que apresenta no livro.

Corre o dedo pela perfeição de Beckenbauer, do drama de Sindelar, o talento de Cruyff, a perdição de Garrincha, os excessos de Best e os recordes de Di Stéfano.

E declara um vencedor: Pelé, o rei incontestado. "Nasceu em 1940 e nunca vai morrer o jogador que se não tivesse nascido homem teria nascido bola e cujo universo ultrapassa o futebol como o dos Beatles o da música ou o da Coca-Cola o das bebidas!", escreve a abrir o artigo de Edson (em honra a Thomas Edison) Arantes do Nascimento. Terá reparado o leitor que não havia vírgulas na frase, porque há uma justificação: "Tem de ler a frase de seguida porque a grandeza de Pelé não permite paragens ou hesitações, apenas um ponto de exclamação no fim, porque o seu nome foi mais vezes gritado do que falado". Pelé!

Maradona é, segundo o autor, o jogador que mais próximo esteve de Deus. Para seguir na escala da evolução do futebolista e chegar a Messi, produto por excelência da era PlayStation, e Cristiano Ronaldo, talvez o culminar perfeito de várias gerações de futebolistas.

É mais ou menos isto: "Se nos anos 60 ou 70 imaginassem o jogador do futuro, imaginariam alguém tipo Cristiano Ronaldo, uma espécie de super-herói de laboratório". Trepou na escala. Escreve o autor que o jogador português do Real Madrid é "mesomorfo", um corpo esguio mas perfeitamente musculado, o oposto do mito maradoniano, baixo e atarracado; é "inovador", criou uma jogada, os livres boomerang; é "superprofissional", conta que quando era miúdo dava toques na bola com um haltere atado à perna para desenvolver técnica e físico em simultâneo; é "ilimitado", não admite jogar menos de 90 minutos por jogo, ao domingo, à quarta-feira, ao sol ou à chuva; é "imediato" porque está na televisão, na Internet, nas redes sociais, na publicidade, gere a imagem como as estrelas de Hollywood.

Estas são algumas (muitas) histórias que pode contar às crianças, antes de adormecerem; ou num jantar com amigos. E parecer um José Mourinho dos livros.

In: Publico

Seleção Brasileira foi mandada pastar... - "pasto é argentino"


 
Jornal ironiza pênaltis perdidos e diz que "pasto é argentino"


André Santos. Foto: Reprodução Diário argentino ironizou os quatro pênaltis perdidos pelo Brasil
 
O diário argentino Olé não perdeu a chance de ironizar a eliminação da Seleção Brasileira da Copa América, nos pênaltis, para o Paraguai. A publicação estampou em sua capa a manchete "Pastore é argentino", fazendo um trocadilho do nome do meia da seleção local Javier Pastore com o fato de os jogadores do Brasil terem justificado as penalidades perdidas ( o time de Mano Menezes errou quatro cobranças) com o argumento de que o gramado estava em péssimas condições (como um pasto).
Já na sua versão online, o jornal mostrou surpresa com a eliminação da Seleção Brasileira, atual bicampeã da Copa América, ressaltando que o time verde e amarelo sofreu por ter um técnico novo e jogadores muito jovens, que sofreram com a responsabilidade de encabeçar a reformulação verde e amarela.
Além disso, o diário apontou para o fato de que, neste período de modificações, o Brasil, assim como a Argentina, não conseguiu formar um time baseado no coletivo, dependendo apenas de seus talentos individuais.
 

Brasil cai nos pênaltis e fracassa no primeiro torneio de Mano


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O primeiro torneio de Mano Menezes como técnico da seleção brasileira terminou em fracasso. Com atuação destacada do goleiro Justo Villar, o Paraguai venceu o Brasil, nos pênaltis, e está na semifinal da Copa América da Argentina. O jogo terminou 0 a 0 em 120 minutos, na cidade de La Plata, e o Brasil conseguiu perder sua quatro cobranças e perdeu por 2 a 0.

Três dos pênaltis foram chutados para fora, longe do gol – Villar pegou um. O Paraguai espera agora o vencedor de Chile e Venezuela, que se enfrentam neste domingo, 19h15.

Perderam para o Brasil chutando para fora Elano, André Santos e Fred. Villar defendeu o de Thiago Silva, Barreto chutou para fora e Estigarribia e Riveros marcaram para o Paraguai.

Curiosamente, Mano Menezes havia treinado escondido cobranças de penalidade no treino de sábado, na cidade de Los Cardales, onde a delegação ainda está concentrada a 60 km de Buenos Aires. Nos treinamentos de brincadeira durante toda a Copa América, no qual jogadores de linha e goleiros apostavam flexões, por exemplo, o aproveitamento estava ruim – o volante Elias, por exemplo, perdeu seis seguidos.

Mano Menezes apostava na Copa América como consolidação do trabalho, que não aconteceu. Seu próximo torneio oficial será os Jogos Olímpicos, com time sub-23, em julho de 2012. No momento parece descartada a possibilidade de ele deixar o comando da seleção.

O Brasil termina atrás da Argentina, que será o quinto colocado depois da eliminação para o Uruguai, também nos pênaltis. A Copa América perde os seus principais protagonistas e seus principais astros.

O jogo


Robinho, criticado na primeira partida contra a Venezuela, e sacado no jogo seguinte contra os paraguaios, esteve bem como nunca nesta Copa América. Jogando mais recuado, próximo de Ganso, mas pela direita, foram dele os melhores passes que deixaram companheiros em boas condições para atacar.

Na principal oportunidade do Brasil, o camisa 7 rolou, já dentro da área, para Neymar, que bateu cruzado, à direita, para fora. A melhor chance em um primeiro tempo que o Paraguai só se preocupou em destruir, com Ganso bem marcado por Vera e pelos atacantes muito mal.

Neymar, por exemplo, apanhou bastante, mas não tinha objetividade. No banco de reservas, com seu tradicional terno e gravata, Mano Menezes pedia para André Santos avançar, já que não tinha a quem marcar. Mas desta vez não teve cruzamento certeiro como contra o Equador.

 
Com a devida venia a Ig

sábado, 16 de julho de 2011

Pai de santo dá dicas para que Julio Cesar ‘Mãos de Manteiga’ se livre e volte a pegar todas


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A granja da Seleção Brasileira ganhou a ave que nenhum torcedor queria: depois de Ganso e Pato, o Frangão deu o ar da graça. As falhas bizarras de Julio Cesar, na vitória por 4 a 2 sobre o Equador, quarta-feira, quase comprometeram a classificação e deixaram a dúvida sobre o que estaria acontecendo com ele. Considerado por muitos o melhor do mundo na posição - mesmo depois de ter dado mole no Mundial da África do Sul -, o goleiro vem cometendo erros em série.

Mulher do jogador, Susana Werner escreveu em seu Twitter que a causa do problema seria uma ‘praga'. O portal então consultou dois pais de santo para tentar descobrir se há algum mal "do além" afligindo nosso camisa 1.

"Ele não está bem, está com problemas e um lado negativo muito forte. Isso atrapalha o seu desempenho em campo", disse o pai de santo Sérgio de Ogum, que descarta a possibilidade de alguém ter rogado uma praga ou feito trabalho contra o goleiro, mas reforça que a negatividade em torno do jogador está grande.

Receita contra o mal

Pai Rogério de Exu também vê essa carga pesada e dá a receita para o goleiro se livrar. Os torcedores que quiserem mandar energias positivas para Julio Cesar também podem fazer. "Deve-se pegar uma garrafa de cachaça e duas velas brancas e levar a uma encruzilhada aberta, em X. Em seguida, acender uma vela na esquerda para Exu dos caminhos e na direita para Ogum, protetor do Julio. Deve-se fazer um círculo de cachaça em volta de cada vela e mentalizar, pedir para que se abram os caminhos do goleiro", explicou o espiritualista.

 
Com a devida venia a Meia Hora

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Porque o futebol feminino não é tão legal de assistir quanto o masculino?


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Tem gente que não sabe explicar porque, mas a maioria das pessoas considera o futebol feminino bem menos atraente do que o masculino. Veja a Copa do Mundo Feminina, passada na televisão há pouco. Você sentiu a mesma emoção quando torceu do que assistindo a Copa América, acontecendo agora, da seleção masculina, por exemplo? (Ok, infeliz exemplo, já que o “Brasil masculino” não tá fazendo grande coisa – e olha que o feminino pelo menos chegou na semi, embora tenha perdido pros EUA).

Porque será que ele é menos atraente? Alguns argumentam que o futebol feminino não é tão interessante aos espectadores quanto o masculino porque os homens são maiores e mais fortes. Você vê mais atletismo! Mais músculos! Mais grunhidos, sombras e tatuagens questionáveis!

Mas há outra característica, menos desejável, que os jogadores de futebol do sexo masculino apresentam com muito mais frequência do que jogadoras de futebol feminino: cair.

Para o fã de futebol, aquela “simulação” básica de falta que acontece quando um jogador finge ser ferido para cavar uma vantagem é simplesmente parte constante do jogo. Estratégia muito usada, alguns jogadores como Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, ou mesmo Neymar, do Santos, e Jorge Henrique, do Corinthians, entre outros, já ganharam fama de “cai-cai”.

Existem dezenas de tributos amorosos ao teatro do famoso futebol internacional do sexo masculino, e a maioria dos fãs aceita esse teatro como uma parte um pouco chata, mas às vezes cômica do jogo.

De acordo com um estudo, jogadoras de futebol, embora não totalmente imunes ao canto de sereia do mergulho estratégico, caem com muito menos frequência do que suas contrapartes masculinas.

O estudo revisou vídeos de 47 jogos entre 2003 e 2007 de Copas do Mundo Femininas e comparou as taxas de lesão com jogos masculinos em torneios regionais. As lesões aparentes foram divididas em duas categorias: foram consideradas “definitivas” se um jogador foi substituído no prazo de cinco minutos ou estava visivelmente sangrando, caso contrário, as lesões foram consideradas “questionáveis”.

Os pesquisadores descobriram que uma média de 11,26 lesões aparentes ocorreu em partidas de homens, comparado com 5,74 em partidas de mulheres. Aquelas consideradas “definitivas” envolveram 13,7% das lesões femininas e 7,2% das masculinas. Elas se machucam mais, e fingem menos.

Por quê? Existem algumas teorias a respeito. Uma delas é que o futebol feminino não tem a história do masculino, e, assim, as mulheres têm menos tempo para entender e explorar as regras do jogo.

Pode não haver muitas “cai-cai” por aí, mas dê tempo para as senhoras. A história da humanidade tem nos ensinado que as mulheres, quando dada a oportunidade, podem agir tão desonestamente quanto os homens.

Outra teoria é que as mulheres valorizam a integridade do esporte mais do que os homens, já que o futebol masculino é uma indústria mais do que multibilionária global e os jogadores, portanto, têm que fazer de tudo para preservar seus contratos também multibilionários.

Também, homens são mais velozes, mais pesados, maiores, há mais contato físico e, portanto, mais oportunidade de cair. Até a física deve assumir que dois objetos mais massivos criam impacto maior. Claro que algumas fingidas masculinas não nascem em nenhum contato, mas qualquer chance convincente de cair no chão é bem-vinda aos jogadores.

Sem essas experiências irônicas e teatrinhos, o futebol feminino é mais simplesmente futebol. Seria entediante de assistir?

 
Com a devida venia a Jezebel

Sporting: Leões já sabem como jogam no Troféu Ramón de Carranza

cr45 150x100 Sporting: Leões já sabem como jogam no Troféu Ramón de CarranzaO Sporting vai participar no prestigiado torneio de pré época Ramón Carranza em Cádiz que contará com a presença até agora confirmada da formação da casa Cádiz CF, do Málaga e da Udinese.  O primeiro jogo homens de Domingos Paciência é na sexta-feira, 05 de Agosto, frente ao Málaga, jogando o Cádiz frente à Udinese. O torneio Ramón Carranza realiza-se desde 1955 e é considerado um dos mais prestigiados da pré-época.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Messi desperta, Argentina bate Costa Rica e evita fiasco

messiO técnico Sergio Batista resolveu mudar o esquema da Argentina que não deu certo nas duas primeiras partidas da Copa América e que irritou a torcida. Sob pressão, o comandante colocou uma equipe mais ofensiva nesta segunda-feira e viu resultado: o astro Lionel Messi atuou com mais liberdade e foi fundamental para a vitória por 3 a 0 sobre o Sub-22 da Costa Rica na cidade de Córdoba, garantindo o segundo lugar do Grupo A. Participação importante também teve o atacante Sergio Agüero, que marcou duas vezes.
Bastante criticado nas duas primeiras partidas, Messi foi muito mais participativo no Estádio Mario Alberto Kempes e fez o que se esperava: foi o principal homem da armação argentina e colaborou com duas assistências.
Já Agüero, reserva nos empates por 1 a 1 com a Bolívia, na estreia em La Plata, e por 0 a 0 com a Colômbia, em Santa Fé, assumiu a vaga de Carlos Tevez no time titular e brilhou em Córdoba, encaminhando a classificação argentina com gols aos 46min, do primeiro tempo, e aos 7min, do segundo. Ángel di María fechou a contagem, aos 18min, e a torcida cantou o nome de Messi na saída do gramado.
Apático nos dois primeiros jogos da Argentina, que teve um estranho esquema 4-3-3 com volantes armando o jogo, Messi se destacou desde os primeiros minutos nesta segunda e foi responsável por articular as principais jogadas de ataque diante da Costa Rica.
Antes atuando como atacante, o camisa 10 foi recuado para ser um armador do time de Batista, que sacou os volantes Esteban Cambiasso e Ever Banega, além dos atacantes Carlos Tevez e Ezequiel Lavezzi, e colocou em campo os medalhões Fernando Gago, Ángel di María, Agüero e Higuaín.
As mudanças mostraram resultado desde o início, e os cordobeses que encheram o Mario Kempes com mensagens de apoio a Messi quase comemoram o primeiro gol aos 25min: após cobrança de escanteio, o zagueiro Nicolás Burdisso cabeceou no travessão. Com respaldo da torcida, o camisa 10 continuou criando, mas Higuaín e Agüero finalizavam mal e desperdiçavam a chance de colocar os argentinos em vantagem.
Entretanto, em vez de agonia, o povo argentino teve alívio aos 46min do primeiro tempo, na última jogada da etapa inicial em Córdoba: Gago pegou rebote da defesa e chutou de primeira, de fora da área. O goleiro Leonel Moreira falhou, se jogou no chão para fazer a defesa e a bola bateu em seu pé. Agüero, com o gol livre, não desperdiçou e marcou o primeiro dos anfitriões no duelo.
A vantagem no marcador deu grande tranquilidade para a Argentina no segundo tempo, e apenas poucos minutos separaram a equipe de Batista do segundo gol. Aos 7min, Messi dominou na entrada da área e abriu para Agüero, que chutou rasteiro, no canto de Moreira, e fez o segundo. O camisa 10 deu nova assistência aos 18min, quando tocou para a esquerda e Di María, livre, bateu no canto direito e deu números finais ao marcador.
Argentina 3 x 0 Costa Rica
Gols
Argentina:
Sergio Agüero, aos 46min do 1º tempo e aos 7min do 2º; Angel Di María, aos 18min do 2º tempo
Argentina: Sergio Romero; Pablo Zabaleta, Nicolás Burdisso, Gabriel Milito e Javier Zanetti; Fernando Gago, Javier Mascherano, Angel Di María (Lucas Biglia) e Lionel Messi; Sergio Agüero (Ezequiel Lavezzi) e Gonzalo Higuaín (Javier Pastore). Técnico: Sergio Batista.
Costa Rica: Leonel Moreira; Johnny Acosta, Oscar Duarte e Francisco Calvo (Randall Brenes); José Salvatierra, Pedro Leal, José Cubero, Heiner Mora e Cesar Elizondo (Luis Miguel); Josué Martínez (Diego Madrigal) e Joel Cambell. Técnico: Ricardo La Volpe.
Cartões amarelos
Argentina: Burdisso, Zanetti, Biglia e Lavezzi
Costa Rica: Duarte, Calvo
Árbitro
Victor Rivera (Peru)
Local
Estádio Mario Alberto Kempes, em Córdoba (Argentina)
Os 3 a 0 representaram a primeira vitória da Argentina, que se classificou com cinco pontos na segunda colocação do Grupo A. A Colômbia, com sete pontos, ficou no primeiro lugar, enquanto os costarriquenhos, com três, aguardam a definição da última rodada da Copa América para saber se conseguem avançar como um dos dois melhores terceiros colocados.
Classificada no segundo lugar da chave, a Argentina voltará a campo às 19h15 de sábado para a disputa das quartas de final. O rival será o segundo colocado do Grupo C, que tem Chile e Peru com quatro pontos, Uruguai em terceiro com dois e México na lanterna, com um.

Terra