Lisboa
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Pedro Simões/Record
O avançado esteve em grande na primeira parte e o médio argentino provou que é um grande reforço nos 90 minutos.
O Sporting venceu esta noite a Juventus, por 2-1 (golos de Djaló, 13’ e 35’; e Del Piero, 79’) jogo que decorreu no Estádio BMO Fileld, em Toronto no Canadá. Além de Djaló, o argentino Rinaudo, que alinhou os 90 minutos, esteve em grande destaque no meio campo dos verde-e-brancos, pela forma como defendeu e saiu a jogar, bem como pela garra que evidenciou.
Nos 60 minutos em que actuou o onze inicial (Rui Patrício; João Pereira, Onyewu, Carriço e Evaldo; Rinaudo; Pereirinha, Schaars e Djaló; Wolswinkel e Postiga), a equipa de Domingos Paciência mostrou uma notável entreajuda, alguns momentos de bom futebol e dois bons golos, frente a um opositor que, após os primeiros dez minutos, num encontrou forma de perturbar Rui Patrício.
Os leões entraram cautelosos e, durante os dez minutos iniciais, deram o controlo da partida aos italianos, nunca descurando, contudo, o contra ataque. A Juve teve mesmo uma boa ocasião, quando Krasic (5’) apareceu solto na direita. O remate, porém, saiu fraco e ao lado da baliza de Rui Patrício.
A partir dos 12 minutos, o Sporting passou a mandar no jogo, com Rinaudo e Schaars a dominarem no meio campo, bem apoiados por Pereirinha, muito em jogo, e João Pereira, na direita, e Djaló e Evaldo, na esquerda. O 1-0 surgiu aos 13 minutos, por Djaló, após uma boa assistência, de cabeça, do central Onyewu, na sequência de um canto de Pereirinha, na direita.
A partir deste lance, a equipa de Alvalade nunca mais deixou de controlar e o 2-0 surgiu aos 35’, por Djaló, de pé esquerdo, num remate fora da área. Foram 45 minutos de luxo. Prova disso, as estatísticas da partida: 65 por cento de domínio para o Sporting e 35 por cento para a Juventus (onze inicial: Buffon; Lichtsteiner, Barzali, Chiellini e Ziegler; Marchisio, Pacienza e Pirlo; Matri, Quagliarela e Krasic).
Na segunda parte, a equipa leonina voltou a entrar bem e dominou até aos 60 minutos. Com as inúmeras substituições (Marcelo, Ilori, Polga, André Santos, André Martins, Rubio, Bojinov e João Gonçalves alinharam no segundo tempo) tudo mudou. A Juve, já com Del Piero em campo, equilibrou a contenda e apareceu uma ou outra vez junto à baliza de Marcelo, que substituíra Rui Patrício, ao intervalo. O 2-1, surgiu no minuto 79, num magnífico chapéu de Del Piero. Nos derradeiros minutos houve algumas entradas duras, uma ou outra quezília entre os futebolistas, com Rinaudo e Del Piero) e o espectáculo perdeu brilho, mas a ‘vechia signora’ nunca esteve perto do empate de um jogo dirigido pelo norte-americano Drew Fischer.
Por:Octávio Lopes
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